Consciência – A mais dura das prisões

Por Jamil Hellu

06-11-2009 O Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, durante o 12° Congresso Internacional do PCdoB em São Paulo
[caption id="attachment_110618" align="alignleft" width="227"] 06-11-2009 O Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, durante o 12° Congresso Internacional do PCdoB em São Paulo[/caption]

Desde tempos ídos, todo aquele que comete qualquer que seja o delito é condenado a um “castigo”, que é o cumprimento de uma pena. A condenação pode ser de inúmeras formas, de um simples pagamento de uma multa de ínfimo valor pecuniário à pena de morte. Outras, rigorosas também, com a privação de liberdade, como a prisão domiciliar, confinamento em masmorras, solitárias, jaulas, etc.

Todavia, outros – a história mostra -, no caso de ditadores (Franco, Mussolini, Stroessne e outros) e déspotas (Hitler, Stalin, Mao Tse Tung, Ceausescu, Kadafi, Sadam Hussein, Kim Jong-um e outros). Para falsos líderes, como Fidel Castro, Chaves e, mais precisamente, Lula, existe uma prisão, talvez a mais dura de todas.

Lula, mesmo sem o impedimento do constitucional direito de ir e vir, é um preso. Um preso diferente, com restrição de liberdades, que ele mesmo se autoimpôs, consequência pela sua ambição à sua imagem e extrema ganância que não hesita em destruir e denegrir pessoas (adversários), “fazer o diabo” em nome do poder pela vaidade e pelo dinheiro.

É grande o rol de coisas que Lula está impedido de fazer. A começar a de não poder propagar mundo a fora, via rentáveis e duvidosas palestras contando as lorotas das transformações que ele e seu partido teriam realizado no Brasil. Mas, que na verdade, foram malfeitos e tamanho os atos de corrupção que praticaram na Petrobras, considerados pelo seu vulto os maiores da história do mundo contemporâneo. Graças a rapidez da informação, tais malfeitos praticados pelo filho bastardo de Garanhuns, felizmente veio à tona em todo o Brasil e fora dele, fazendo cair a máscara do falso Messias, como Lula sempre se intitulou.

Secou a fonte de Lula, o mais bem pago palestrante do mundo, como ele sempre alardeou.

Lula não pode sair na rua, e quando se aventura, escondido numa garagem, como um rato numa cloaca, entra num automóvel blindado, com vidros escurecidos além do limite legal, e desembarca noutra garagem qualquer, longe dos olhos dos brasileiros de bem. Há bom tempo vive oculto do grande público, com hábitos furtivos, evitando ser detectado pela imprensa.

Vai a encontros fechados ou concentrações de seu partido escoltado por um batalhão de segurançans (pagos não se sabe por quem e com qual dinheiro) e, em seguida, desaperece tal como chegou.

Lula tem um sítio que não pode mais frequentar, onde há pedalinhos que seus netos não podem usar, uma adega inacessível e uma esplêndida cozinha que traz saudades à sua esposa. Ele tem três andares do mais apurado requinte num apartamento com frente para o mar na praia de Guarujá. Mas, não pode nem pensar em chegar perto do prédio. Muito menos da praia!

Claro, há o apartamento de São Bernardo do Campo, que ele pode chamar de Minha Casa, Minha Vida. É seu refúgio protetor. Até prova em contrário. E é, também, sua prisão domiciliar, onde, diariamente, o ex-presidente acorda e olha o relógio para saber se já são mais de seis, pois a partir deste horário pode, como qualquer cidadão comum, ser preso. Claro, por ordem judicial. No caso dele, do juiz Sérgio Moura, do qual Lula foge como Drácula da cruz e do alho.