Conselho Médico da Flórida apoia repressão ao 'Brazilian Butt Lift'

Por Gazeta News

Um conselho médico adotou medidas para implementar uma nova lei relacionada ao procedimento cirúrgico chamado "elevação de bumbum brasileiro". Mas o importante órgão regulador disse que um perigo crescente ainda precisa ser enfrentado: a lipoaspiração. O presidente do Conselho de Medicina da Flórida, Steven Rosenberg, disse que os pacientes da Flórida devem ter uma melhor compreensão dos perigos associados à lipoaspiração, e os médicos precisam "realmente pensar duas vezes antes de fornecer esses serviços". Os médicos não precisam ser certificados pelo conselho para fornecer serviço de cirurgia plástica, enquanto os hospitais podem exigir a certificação dos médicos. Mas os pacientes que procuram lipoaspiração podem realizar o trabalho fora dos hospitais. Atualmente, a maioria dos procedimentos de cirurgia plástica já é realizada fora de hospitais. “Podemos determinar quais procedimentos podem ser realizados fora, e como devem ser realizados. E isso é algo que o conselho provavelmente abordará mais", disse Rosenberg. "Mas quando se trata de quem está qualificado para realizar procedimentos, o Conselho de Medicina, infelizmente, está de mãos atadas". O aviso de Rosenberg sobre a lipoaspiração veio quando o Conselho de Medicina alterou as regras disciplinares para multar os médicos em US$ 5 mil por dia por não registrar seus consultórios, caso eles ofereçam o "Brazilian butt lift", um tipo de procedimento que envolve a injeção de gordura nas nádegas. A regra é acompanhada por uma suspensão, ou condicional em potencial de 12 meses. O conselho está autorizado a revogar licenças por ofensas repetidas. A multa foi estabelecida através da lei SB 732, que foi aprovada pelo Legislativo este ano para reprimir as clínicas de saúde não autorizadas a fornecerem o "Brazilian butt lift". A lipoaspiração faz parte desse procedimento. Os comentários de Rosenberg na sexta-feira (4) foram feitos enquanto o conselho estava considerando casos disciplinares relacionados a procedimentos de lipoaspiração. Em um deles, Jan V. Karlin foi multado em US$ 20.000 por perfurar o intestino de uma paciente diabética, de 63 anos, identificada pelas iniciais "R.C." O intestino da paciente foi perfurado várias vezes durante o procedimento de lipectomia, assistida por sucção, realizado em 24 de junho de 2014, de acordo com o Departamento de Saúde, que investigou o incidente. A paciente morreu posteriormente. Com informações da CBS.

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