Contratar seguro de viagem pode livrar visitantes de dívidas milionárias

Por Arlaine Castro

ana e o pais arquivo pessoal
[caption id="attachment_134503" align="alignleft" width="300"] Ana entre os pais, Silvério Cesco, 86 anos e a mãe, Irma Cesco, 81. Foto: arquivo pessoal.[/caption]

Numa viagem internacional, o seguro é um dos elementos fundamentais para viajar para outro país com tranquilidade. O seguro de viagem mais popular e o mais recomendado é o que cobre despesas médicas, como atendimento, internação em hospitais e até gastos com medicação, e também incluem outros benefícios como extravio de malas até traslado de corpo em caso de falecimento.

A paulista Ana Tenaglia, administradora e corretora de imóveis, mora na Flórida há 24 anos, 17 deles em Coral Springs, e relata como o seguro de viagem “salvou” a noite de Natal e o passeio de fim de ano da família.

Os pais, Silvério Cesco, 86 anos, e a mãe, Irma Cesco, 81, além de uma irmã e o cunhado de Ana vieram de São Paulo para passar aproximadamente 10 dias na Flórida.

As passagens foram compradas sem intermédio de agência, e, como os pais já são idosos, Ana resolveu adquirir também o seguro de viagem, que custou cerca de $170 dólares para os dois durante 11 dias. “Contratei justamente para evitar algum gasto exorbitante com despesa médica, caso chegassem a ter uma emergência. Adquirimos as apólices da Assist Card, que parecia ser a única que cobria pessoas daquela idade, (o preço varia de acordo com a idade do viajante e o tempo em que estará viajando, também oferecem diferentes planos com diferentes coberturas) ”, explica Ana.

Segundo a administradora, o pai passou mal desde a tarde do dia 24 até os dias seguintes e o seguro foi acionado durante esses dias. “Ligamos para o AssistCard na véspera de Natal. Eles foram atenciosos e em duas horas um médico veio até a minha residência. Meu pai foi examinado, receitaram medicamentos e permaneceram o tempo necessário conversando conosco sobre a condição dele”, declara.

A satisfação da família foi pela comodidade do atendimento em casa e pela atenção dos médicos. “Tivemos toda a assistência necessária, com mais visitas de médicos, inclusive de madrugada e com exames de ultrassom e ECG (feitos em casa). Só os exames de sangue que foram realizados no laboratório do lado de casa e o seguro irá reembolsá-los”, menciona.

Mesmo a comunicação tendo sido toda em espanhol, Ana diz que não tiveram dificuldades porque tentaram explicar ao máximo sobre o estado de saúde do seu pai. As receitas foram enviadas diretamente à farmácia e além disso tiveram desconto no medicamento devido a um cupom recebido pelo médico. "É preciso autorização do AssistCard para ir ao pronto socorro ou qualquer prestador de serviço médico, caso contrário as despesas não são reembolsadas", lembra Ana.

“Foi a melhor decisão que tomamos, pois nós que moramos aqui sabemos como o atendimento médico é caro nos EUA. Eu recomendo a todos que adquiram seguro para poderem viajar com tranquilidade”, conclui.

Segundo Alexandre Camargo, Country Manager da AssistCard no Brasil – estima-se que apenas 2% das pessoas que viajam adquirem algum tipo de seguro viagem por falta de planejamento e lembra que a contratação do seguro só pode ser feita antes do embarque, e depende do tipo de cobertura e das atividades que serão feitas fora do país.

“O seguro ou assistência de viagem possibilita que o viajante tenha suporte, principalmente econômico, ao se deparar com algum imprevisto”, esclarece.