Três pessoas procuradas internacionalmente foram presas, frutos da cooperação entre a Polícia Federal (PF) e as polícias estrangeiras, durante a Copa do Mundo. Apenas uma delas, o mexicano Jose Diaz-Barajas, entrou no Brasil para assistir ao Mundial - trata-se de um traficante acusado de tráfico internacional de drogas, procurado pelos Estados Unidos. As outras duas pessoas são estrangeiros que estavam no Brasil há pelo menos um ano. Os três estão presos, e aguardam extradição.
“Como estamos com policiais do mundo todo, a troca é mais dinâmica, e isso ajuda bastante. A Copa está ajudando na prisão de foragidos”, analisa o chefe da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), Luiz Eduardo Navajas.
Segundo Navajas, as prisões foram efetuadas pela PF. Em todo o país, somando-se a atuação das demais polícias, a estimativa é que o número de deportações ultrapassou 100, por diversos motivos.
A PF informou que desde o início do Mundial recebeu 600 solicitações de investigação sobre antecedentes criminais de estrangeiros abordados nas ruas, confirmação da autenticidade de documentos, no caso de passaportes duvidosos, e confirmação de nacionalidade, além da falta de documentos de identificação. Foram registrados até 60 pedidos por dia.
As investigações dos estrangeiros são feitas pelo Centro de Cooperação Policial Internacional da PF (CCPI), formado por 220 policiais brasileiros e estrangeiros, dos 32 países que participam da Copa e de cinco nações convidadas, além de representantes da Organização das Nações Unidas (ONU), Interpol e da Comunidade de Polícias das Américas (Ameripol). O CCPI funciona 24 horas por dia, todos os dias.
As polícias estrangeiras também atuam nos jogos das seleções dos seus países, com a intenção de inibir possíveis ocorrências criminosa dos conterrâneos. Com informações são “Agência Brasil”.