Os 289 corpos resgatados entre os destroços do avião da Malaysia Airlines, que caiu na última semana, em território ucraniano, começaram a ser levados para a Holanda no dia 22. Um dia antes, insurgentes pró-russos entregaram as duas caixas-pretas do avião a um representante da Malásia.
“Agora temos três tarefas: a repatriação dos corpos, o transporte das caixas-pretas e a devolução dos objetos pessoais das vítimas”, afirmou um coronel do Conselho de Segurança Nacional da Malásia.
O Boeing 777 de Malaysia Airlines foi supostamente abatido por um míssil quando sobrevoava uma zona do leste da Ucrânia controlada pelos separatistas pró-russos.
A Agência Internacional do Transporte Aéreo (Iata) qualificou como um “terrível crime” e “um ataque contra o sistema de transporte aéreo” o acidente do voo MH17, que levava 298 pessoas a bordo, entre eles 193 holandeses.
“Não se devem poupar esforços para assegurar que não se repita uma atrocidade como esta. Não se deve permitir que sejam disparados mísseis contra aviões civis, nem por parte dos governos e nem por parte dos separatistas”, disse o diretor-geral de Iata, Tony Tyler.