Mais famílias e crianças desacompanhadas atravessam a fronteira

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_123208" align="alignleft" width="300"] Foto: Eduardo Verdugo/The Washington Times.[/caption]

A Patrulha de Fronteira dos EUA divulgou, no dia 12 de agosto, números oficiais sobre a imigração ilegal pela fronteira do México, que revelam um aumento no mês de julho de crianças desacompanhadas e famílias que se arriscam na travessia.

Mais de 7.500 pessoas que viajavam em famílias foram presas no sudoeste, e outras 5.068 crianças que viajavam sozinhas também foram pegas na fronteira. A maioria desses imigrantes são de países da América Central, que fogem da violência em seu país de origem e são atraídos pela esperança de que as políticas de imigração do governo Obama facilite a sua permanência nos EUA.

O presidente Barack Obama anunciou, no mês passado, uma série de novos programas destinados a permitir que as crianças e seus familiares tentem uma passagem para os EUA de seu país de origem, com o objetivo de pressioná-los a fazer rotas mais seguras e evitar que corram riscos através do México.

Funcionários do Departamento de Segurança e Cidadania, que analisam constantemente os números de imigração, apontam para uma ligeira queda no número total de indocumentados capturados - que diminuiu 2% de junho para julho.

De acordo com a Patrulha da Fronteira, as tentativas totais para atravessar a fronteira ilegalmente - ao longo da fronteira sudoeste - caíram durante o mês de julho, embora apreensões de crianças desacompanhadas e famílias tenham aumentado a partir de junho. “Estas tendências geralmente se alinham com os padrões sazonais que temos observado nos anos anteriores “, revela a agência que supervisiona a Patrulha de Fronteira.

O governo Obama tenta amenizar a situação, permitindo que grande parte desses indocumentados, não sejam deportados. A maioria deles é proveniente de países como El Salvador, Honduras e Guatemala. Grupos de direitos humanos defendem que deve ser concedido o status de refugiado a toda categoria de indocumentados dos países mais pobres da América Central, evitando assim, a sua deportação.

Com informações do The Washington Times.