Crianças a bordo - Linha Direta

Por Cleida Cruz

EY-Nanny2_zps2aeb3c99

A companhia aérea Etihad A irways treinou comissárias de bordo para ajudarem os pais a acalmar e entreter os filhos pequenos durante viagens de avião de longa distância. O novo serviço de berçário e recreação a bordo dessa empresa dos Emirados Árabes Unidos chama-se “Flying Nanny” (“babá voadora”). Identificadas por aventais alaranjados, as comissárias  desenvolvem atividades de artes e artesanato com as crianças, usando itens distribuídos a bordo junto com um kit com canudos, adesivos e papelão. Bem que as empresas brasileiras também podiam adotar essa ideia.

Menos ricos Os ventos parecem que não estão mais soprando tanto a favor da nossa terra natal. Afetada pelas perdas no Brasil, a América Latina foi a única a ter queda no número de “super ricos”. Cinco anos após a crise financeira, a quantidade de pessoas com fortuna superior a $30 milhões de dólares é recorde no mundo. Enquanto na América Latina houve queda de 4,1%, no Brasil o número de supermilionários recuou 13% em relação a 2012, passando de 4.640 para 4.015 neste ano. Os dados são parte de um relatório feito pelo banco UBS e Wealth-X, empresa especializada em pesquisas sobre o segmento de altíssima renda. Menos ricos II Hoje, pouco mais de 199 mil pessoas concentram riqueza de $27,7 bilhões de dólares. É um avanço de 6,3% em comparação ao ano passado, motivado sobretudo pela recuperação econômica dos Estados Unidos e Europa. Segundo o documento, a queda no Brasil teria sido provocada pelo baixo crescimento econômico do país, de 0,9% em 2012 segundo o IBGE, as incertezas trazidas pelas manifestações populares, o endividamento das famílias e o déficit no comércio exterior, que ultrapassou os $5,3 bilhões de dólares só nos primeiros cinco meses do ano. Mais ricos III Enquanto a fortuna dos brasileiros milionários caiu 11%, de $865 bilhões de dólares para $770 bilhões de dólares, aqui nos Estados Unidos, eles passaram de 60.280 para 65.505 em apenas um ano. É um sinal, como aponta o relatório, da recuperação econômica na América do Norte, que teve um crescimento de 9% das riquezas. Segundo previsões do FMI, o PIB norte-americano vai continuar crescendo em 2013: 1,9%, contra 2,5% em 2012. Desigualdade A desigualdade de renda entre o 1% mais ricos dos Estados Unidos e os 99% restantes da população andou batendo recorde. Em 2012, esse 1% concentrou 19,3% da renda das famílias norte-americanas, segundo o IRS. Trata-se da maior proporção em um século de dados apurados pelo economista Emmanuel Saez, da Universidade da Califórnia. Ele diz que a desigualdade de renda nos EUA está em constante crescimento nas últimas três décadas, mas até o ano passado não havia superado o recorde de 1927, quando a porção 1% mais rica das famílias norte-americanas concentrou 18,7% da renda. Gangorra O assunto empregos nos Estados Unidos é uma verdadeira gangorra de emoções para quem faz os levantamentos de dados no ramo e para o próprio governo. Os últimos dados, divulgados no final da semana passada, são um exemplo disso. Animados com alguns dados positivos sobre a economia local, economistas projetavam que 180 mil novos empregos fossem gerados pelo mercado, isso sem contar os trabalhos agrícolas. Foi uma decepção, pois o número não passou de 169 mil. Tá mal! Ficou mal para o Brasil o resultado do Relatório Global de Competitividade de 2013-2014, feito pelo Fórum Econômico Mundial (WEF). O Brasil caiu do 48º para o 56º lugar. Foram usados critérios como nível de educação e saúde da população, qualidade da infraestrutura, instituições e ambiente macroeconômico.  O WEF define competitividade como “o grupo de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de produtividade de um país”. Nesses critérios, os Estados Unidos ficaram em 5º lugar e o Canadá em 14º. Em primeiro lugar ficou a Suíça e, em segundo, Singapura. Valor real O aumento de preços dos imóveis aos poucos vem reduzindo o número de donos de imóveis com mortgages acima do valor real da propriedade. Isso estaria acontecendo tanto em Broward como em Palm Beach, segundo o website Zillow.com.. Hoje, apenas um terço das 333.521 casas financiadas vale menos do que é devido aos bancos. No condado de Palm Beach, por exemplo, esse índice caiu de 41% no segundo trimestre de 2012 para 31% no mesmo período desse ano.