Aproximadamente 600 crianças e jovens foram resgatados de um internato, em Zamora, no México, na última semana, após denúncias sobre maus-tratos, abusos sexuais e cárcere privado cometidos no local.
Um dia após a operação policial, no dia 15, a promotoria divulgou detalhes dos relatos de 12 jovens vítimas que estavam no orfanato “A Grande Família”. Agressões físicas, castigos em um cubículo sem água ou comida, alimentos podres e com baratas e abuso sexual foram relatados.
Algumas crianças revelaram que foram forçadas a fazer sexo oral por maiores não identificados, e um relato cita um funcionário do orfanato que “pagou por atos sexuais” com um menor, disse Zerón.
Uma jovem com mais de 18 anos disse que foi mantida contra sua vontade no orfanato para ser abusada sexualmente por um dos administradores que, quando soube que ela estava grávida, a agrediu para “provocar um aborto”, revelou o funcionário.
Segundo a promotoria, haviam 438 menores e 159 maiores, além de 10 indivíduos cuja idade não pode ser determinada devido ao “alto grau de desnutrição.
Na operação realizado no orfanato, que estava em funcionamento há 40 anos, as autoridades encontraram crianças sequestradas, adultos com idades entre 18 e 40 anos privados de sua liberdade e menores de idade - entre eles bebês de entre dois meses e três anos - que viviam em condições de abuso e insalubridade.