Cybercrime faz 28 milhões de vítimas no Brasil todos os anos

Diariamente, pelo menos 1,5 milhão de pessoas de todo o mundo são vítimas de cybercrime, o que significa que, por segundo, 18 pessoas são atacadas por alguma forma de crime online - vírus, malware, phising, etc. De acordo com a revista “Galileu”, no meio desse índice mundial, 28,3 milhões de brasileiros anualmente se transformam em vítimas de algum esquema virtual. Os números foram levantados pelo Departamento de Cybersegurança da Symantec, a fabricante do software de proteção Norton.

Segundo o conselheiro de segurança da empresa, Adam Palmer, o brasileiro tem se destacado no mundo do cybercrime - tanto em número de vítimas (75% dos internautas do país) quanto no número de criminosos, sendo a quarta maior fonte de malware do planeta. À frente do Brasil, estão apenas EUA, China e Índia. Por ano, brasileiros perdem de $8 bilhões de dólares para a mão de criminosos online.

E ao contrário do que todo mundo pensa, a maioria das pessoas que é vítima desses esquemas é da Geração Y - quem já cresceu com computador em casa. Isso por que, assim como a própria web, o cybercrime se atualizou.

As grandes fontes de renda para criminosos não são mais os meios tradicionais (emails carregados de vírus, ou golpes que pedem depósitos de dinheiro para o recebimento de um prêmio maior). O alvo dos criminosos agora são as redes sociais e aparelhos mobile, como smartphones e tablets, nos quais as pessoas ainda não tem conhecimento sobre como podem ser afetadas por lá e, também, como podem se proteger nesses aparelhos. Palmer estima que dois terços dos brasileiros não usam segurança mobile - aliás, 44% nem sabem que existem soluções para seus celulares e tablets.