A equipe do Uruguai começou nesta segunda-feira, em Montevidéu, os treinamentos para o confronto contra o Brasil, pelo Zonal Sul-Americano II da Copa Davis. O objetivo uruguaio é repetir o feito alcançado pelo país em dezembro de 1977, quando bateu o Brasil na semifinal do Grupo Americano.
Na época, o atual capitão José Luis Damiani venceu Thomaz Koch e Hugo Roverano derrotou Carlos Alberto Kirmayr. Damiani e Roverano venceram também nas duplas e o único ponto do Brasil foi conquistado por Fernando Gentil, no quinto jogo, quando marcou 3 sets a 1 sobre Roverano.
- Nosso jogadores estão em franca ascensão, como mostraram ao vencer Cuba e a República Diominicana. Além disso, gostam de jogar, vivem a Copa Davis e estão vindo de bons resultados no circuito profissional. Por tudo isso, por que não podemos repetir a campanha de 1977 - ressaltou José Damiani.
O Brasil, por sua vez, treinou duas horas pela manhã e também à tarde na quadra central. Apesar dos bons treinos, o capitão Fernando Meligeni afirmou que ainda é cedo para pensar em definir a equipe e esclareceu que isto não é um simples mistério.
- É realmente muito cedo para dizer quem vai jogar e isso não é para fazer mistério, mas por que esta é uma de nossas vantagens. Nosso time tem canhoto e destro e é bom manter essa dúvida. Jogar contra canhoto é diferente e sem saber quem vão enfrentar, eles não podem fazer treinos direcionados para os jogadores que vão enfrentar. Enquanto nosso time tiver essas características, vamos manter a definição para o último dia - explicou Meligeni.
Para Flávio Saretta, que busca a oportunidade de ser um dos titulares nas partidas de simples, todos os jogadores estão bem para entrar, mas é preciso ter atenção com os fatores extra-quadra.
- O maior problema aqui é a torcida, muito fanática, gosta e entende de tênis, vai lotar o estádio e ajudar o time deles o tempo todo, do começo ao fim dos jogos. Além disso, os garotos jogam bem e não vai ser assim tão simples - comentou.