Delegação argentina fala em sabotagem das construtoras à Vila Olímpica

Por Gazeta News

O chefe da delegação argentina nos Jogos Olímpicos do Rio diz que acredita em sabotagem das construtoras à Vila Olímpica, motivo pelo qual atletas de delegações como a da Suécia e da Austrália deixaram seus apartamentos e foram a hotéis, queixando-se que eles não estavam prontos para recebê-los.

Para o chefe argentino, Diego Gusman, todos os problemas registrados desde o início da entrada dos atletas na manhã de domingo, dia 24, seriam um boicote das construtoras ao Comitê Organizador.

“Ao entrar, foi evidente que faltava todo o final da obra, havia muitos detalhes sem acabar. Começamos a provar a luz, a água e parecia que o apartamento explodia. Havia vazamento de água nas paredes, no teto. Havia coisas feitas às pressas e com materiais de má qualidade, mas acreditamos que também houve uma certa sabotagem porque como se explica que houvesse blocos de cimento dentro dos encanamentos? É um desastre, e as falhas se repetem em toda a Vila”, afirmou Gusman ao jornal La Nacion. “Não sei se o consórcio que contrataram para a construção não inspecionou os departamentos ou se alguém fez isso de forma proposital para gerar problemas. Mas, em muitíssimas unidades, não estão seguindo as normas de segurança para alojar os atletas”, disparou.

No dia 25, em entrevista coletiva, o presidente do Comitê Olímpico Argentino, Gerardo Werthein, havia dito que a Vila estava ‘inabitável’, motivo pelo qual os primeiros atletas do país serão alojados em apartamentos próximos à Vila. “Esperamos que todos os trabalhos na Vila estejam prontos até o fim desta semana”, disse Gusman.

Segundo o UOL, o Consórcio Ilha Pura, formado pela Odebrecht Imobiliária e pela Carvalho Hosken, entregou as instalações hidráulicas e elétricas apenas há um mês. Fontes: UOL/O Globo.