Democracia feita de marketing

Por Gazeta Admininstrator

Não que não venha sendo assim, ano após ano, eleição após eleição. Mas o fato é que, vivendo tempos de grave crise econômica e enormes riscos sociais, a corrida eleitoral norte-americana dá um exemplo nada estimulante de como os verdadeiros interesses dos eleitores e residentes de uma nação, são o que menos contam numa disputa pelo cargo mais poderoso do mundo.

E nem Obama nem McCain têm nada do que se orgulhar de suas campanhas absolutamente oportunísticas e “marketeiras”, destinadas a satisfazer as nuances do “ibope minuto a minuto” em que se transformou a vida dos que pretendem “governar” uma nação que, por sua vez, ainda é de capital importância para todo o planeta.

Nada parece realmente “sacudir” as consciências dos políticos que, desavergonhadamente, hoje em dia, seja no Brasil, nos Estados Unidos ou na maioria das chamadas “Democracias”, nada mais fazem do que se utilizar de todos os mecanismls, truques e disfarces do marketing – muitas vezes da tão propalada “propaganda enganosa” – para “citituar” o voto.
O voto, esse elemento tão potencialmente poderoso e transformador, se tornou banal, desimportante. As pessoas não são motivadas a debater os graves problemas da nação, tais como o inegável empobrecimento do povo norte-americano, a grave crise que afeta a manutenção e geração de empregos, a vergonhosa atitude de adiar indefinidamente a legalização dos imigrantes indocumentados, a prática de uma política de “factóides” e de mentiras sobre mentiras.

Não faz muitos dias e los candidatos estavam se mantendlo totalmente afastados de qualquer menção à grave crise econômico-financeira que vem fazendo e seguirá causando muitos estragos. Só que, enquanto o governo prontamente assina um cheque mon umental de 700 bilhões de dólares para salvar empresas e de alguma forma evitar um naufrágio, qjuase nada se fala a respeito do cidadão comum, que é, sempre, quem paga todas as contas.

É lamentável vem ambos os candidatos se esquivando de “perguntas e temas desonfortáveis”, buscando obstinadamente uma ‘trilha de imagens vendáveis e imunes à percepção negativa”. O eleitor é tratado como um espectador de TV, votando no candidato mais glamouroso, com, mehor de vídeo e de discurso. Quais são os compromissos de campanha. Se votarmos em McCain, que promessas ele terá que cumprir depoisw de eleito? A quem ele representa de fato?
Se votarmos em Obama, que garantias temos de que haverá alguma mudança? O candidato parece tão bem “protegido” pelos seus marketeiros que no frigir dos ovos parece que sua men sagem renovadora soa apenas como um slogan que qualquer um, até mesmo os conservadores, podem se apropriar.

A entrada em cena da governadora Sarah Palin com seu currículo bizarro, formando a chpa com McCain, só acrescentou ainda mais elementos de marketinh linha “soap opera” a um processo eleitoral marcado pela cada vez mais radical tendência norte-americana em transformar a vida real em show. Antes era Hollywood. Agora é a TV.

Assistindo tudo isso de video-camarote, o que podemos esperar. Há uma evidente falta de consistência e compromisso. Há uma fuga desesperada de qualquer que seja um enfrentamento da realidade de uma forma adulta, séria, sem fogos de artifício.
Ou então temos que concluir que tudo mesmo não passa de um grande e bilionário circo eletrônico, manipulado pelas grandes corporações, que, com suas contribuições e lobistas, são quem realmente manipulam os cordéis de um espetáculo cvada vez mais parecido com um show de marionetes.

A América lidera o mundo. Precisa dar o exemplo de seriedade, austeridade e compromisso com seus próprios problemas, com seu próprio povo. Da forma como as coisas estão sendo feitas, até dá mesmo para acreditar que algo muito, mas muito grave mesmo esteja por sacjudir o império norte-americano, cuja debacle vem sendo constantemente anunciada.