Departamento de Justiça vai contratar mais juízes para acelerar casos de imigração

Por Gazeta News

JEff Sessions e Trump foto Mike Segar Reuters
[caption id="attachment_159074" align="alignleft" width="366"] Jeff Sessions e Donald Trump em reunião na Casa Branca. Foto: Mike PencersReuters.[/caption]

O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, ordenou na última semana que os tribunais de imigração decidam mais casos pendentes em meio a uma acumulação crescente que está dificultando os esforços da administração Trump para expulsar mais imigrantes indocumentados.

Em memorando, Sessions pediu ao Executive Office for Immigration Review (Escritório Executivo de Revisão da Imigração), a agência sob o Departamento de Justiça que conduz processos judiciais de imigração, que juízes e funcionários que façam o que puderem "consistente com a lei" para "aumentar a produtividade, aumentar a eficiência e garantir a administração oportuna e adequada da justiça ".

A administração de Donald Trump colocou mais 50 novos juízes de imigração em um esforço para diminuir o atraso em mais de 600 mil casos em “fila de espera”, 38 mil desses casos estão na Flórida.

Sessions disse no memorando que o Departamento de Justiça planeja contratar mais 60 juízes nos próximos seis meses para reduzir a carga de casos pendentes ao meio até 2020.

As estatísticas divulgadas pelo Departamento de Segurança Interna na semana passada mostraram que, embora o governo tenha detido mais pessoas suspeitas de estarem ilegalmente nos Estados Unidos em 2017 do que no ano passado, deportou menos indocumentados.

O U.S. Immigration and Customs Enforcement deportou cerca de 226 mil pessoas do país no ano fiscal de 2017, 6% a menos em relação ao ano anterior e menor do que em qualquer momento durante a administração de Obama. Trump fez da imigração uma grande prioridade de sua administração.

A desaceleração se deve em parte porque diminuiu o número de pessoas tentando atravessar a fronteira entre o México e os EUA ilegalmente Outra razão é que tem demorado mais casos de pessoas que pedem asilo por sofrer alguma ameaça no país de origem ou têm outras justificativas para ficar nos Estados Unidos. Sob a política dos EUA, muitos desses pedidos devem ser julgados por um juiz de imigração.

No memorando, Sessions mostrou que mais juízes de imigração foram para analisar casos da fronteira e disse que a agência completou cerca de 2.800 mais casos do que projetados.

Em abril, segundo a Reuters ,dois dos oito juízes de imigração instalados na fronteira com o México para processar pedidos de asilo de mulheres e crianças migrantes estava sendo remanejados porque tinham poucos casos para ouvir.

De fevereiro a novembro, as ordens de remoção aumentaram 30% em relação ao mesmo período do ano passado, e a porcentagem de decisões finais em casos foi de quase 17% em relação a 2016.

Com informações da Reuters.