Cubanos que escalaram farol serão repatriados, decide juiz

Por Gazeta News

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Depois de mais de cinco semanas presos em um barco da Guarda Costeira, 21 migrantes cubanos serão enviados de volta a Cuba, decidiu um juiz. O juiz federal Darrin Gayles decidiu no dia 28 que a política americana “wet-foot, dry-foot” (pé molhado, pé seco) não se estende ao farol American Shoal, que fica a seis milhas náuticas de distância do Sugarloaff Key. Se o juiz tivesse determinado que o farol é considerado solo americano, os cubanos teriam permissão de permanecer nos EUA. Entenda o caso Os 21 migrantes, dentre os quais duas mulheres, fugiram de Cuba em direção aos Estados Unidos e desembarcaram no farol, no dia 20 de maio, escalando uma estrutura de mais de 100 pés, tentando fugir de oficiais da Guarda Costeira. Eles resistiram por oito horas até se entregarem à Guarda Costeira. Depois que eles finalmente desceram da estrutura e ficaram sob a custódia da Guarda Costeira, o governo americano disse que a estrutura não contava como solo americano e tentou manda-los de volta a Cuba. No entanto, advogados pró-bono entraram com um mandado de injunção para tentar impedir o pedido de repatriação, deixando os migrantes no limbo até a decisão do juiz federal, no dia 28. Os 23 migrantes saíram de Cuba em uma embarcação precária e pularam na água quando oficiais da Guarda Costeira se aproximaram. Dois deles foram pegos e o restante acabou se entregando.