Depois de atentado do 11 de Setembro, EUA mudaram forma de encarar imigrantes
Antes chamado de terra de oportunidades, os EUA mudaram regras para entrada e permanência no país e aumentaram a fiscalização nos aeroportos. Hoje, a imigração é tema central na disputa política entre conservadores e liberais, republicanos e democratas.
Entre as muitas homenagens e os discursos de memória às vítimas, os norte-americanos deixam claro que o 11 de Setembro foi um divisor de águas e que os atentados foram um choque de realidade sobre a vulnerabilidade do país.
Há posicionamentos mais radicais, como o do candidato a presidente Donald Trump, que prega a deportação de imigrantes sem documentos, o término da construção do muro entre México e Estados Unidos e a proibição da entrada de muçulmanos.
Do lado contrário, o próprio presidente Barack Obama que, em sua mensagem em memória aos 15 anos do atentado veiculada, no dia 10, pela Casa Branca, lembrou da dor causada pelos atentados, mas também pediu que o país afaste ideias separatistas.
Apesar do discurso, Obama recebe críticas por não ter conseguido resolver o problema de o país ter mais de 10 milhões de imigrantes sem documentação.
A proposta de anistia ou de uma reforma migratória não avançou no Congresso nos dois mandatos de Obama. A candidata Hillary Clinton fez promessas de que irá conceder anistia aos que já estão no país, mas há uma desconfiança sobre a capacidade democrata de resolver o problema.
Em primeiro lugar, pelo custo econômico, uma vez que a anistia iria ampliar os número de beneficiários da previdência social no país. Além disso, muitos conservadores associam o desemprego e a falta de salários justos na economia norte-americana a um excesso de mão de obra mais barata.
Com informações da BBC.
