O furacão de categoria 1 "Iselle", tocou o solo na noite do dia 7 no Havaí, com ventos que alcançaram 120 km/h, informou o Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA.
A última vez que um furacão atingiu o estado foi em 1992, quando o Iniki matou seis pessoas e destruiu 1.400 casas.
Iselle é seguido por outro ciclone, o "Julio", que alcançou a categoria 3 e deve atingir o Havaí, onde vivem 1,4 milhão de pessoas, em algum momento no final de semana ou início da próxima semana.
De acordo com as previsões, os dois sistemas - que trazem consigo fortes ventos, chuvas e ondulações marítimas - não representam grandes perigos, devem apenas provocar alguns danos materiais. O "Iselle" causou, por enquanto, apenas quedas de árvores.
O governador do Havaí, Neil Abercrombie, assinou uma proclamação de emergência e pediu que os cidadãos do arquipélago se preparassem para a chegada dos dois furacões.
A imprensa local informou que os havaianos lotaram lojas e supermercados com o objetivo de estocar água engarrafada e outras provisões.
As escolas e os edifícios do governo permaneceram fechados durante toda a quinta-feira (7) e os moradores ergueram proteções com sacos de areia em frente às suas propriedades.
Além disso, na manhã do dia 7, horas antes da chegada do furacão "Iselle", um tremor de magnitude 4,5 sacudiu a Ilha Maior do Havaí, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Às 6:24 am locais, o terremoto com epicentro na zona noroeste da maior ilha do arquipélago havaiano abalou a maior parte do território insular (a exceção de algumas áreas do litoral leste).