Descoberto esquema de venda de passagens com desconto

Por Gazeta Admininstrator

Trinta e oito suspeitos foram indiciados por sua participação em uma operação de fraude que envolveu a venda de passagens aéreas mais baratas adquiridas com identidades roubadas. A fraude afetou milhares de pessoas, causando perdas de mais de $20 milhões de dólares.

“O que começou como uma investigação local acabou virando um caso nacional de vendas de passagens aéreas no mercado negro. Seis acusações federais alegam que 38 acusados usaram cartões de crédito e de débito roubados de milhares de vítimas de roubo de identidade para comprar bilhetes aéreos, os quais vendiam a seus clientes com desconto. Estas conspirações criminosas distintas resultaram em um prejuízo estimado de mais de $20 milhões de dólares para várias companhias aéreas nacionais, instituições financeiras, comerciantes e outros titulares”, disse a procuradora dos Estados Unidos de Missouri, Beth Phillips.

Segundo as autoridades, o grupo comprou informações financeiras roubadas de hackers em países asiáticos, como Bangladesh ou Vietnam. Alguns membros roubaram detalhes do cartão de crédito, hotéis ou dos locais de trabalho.
Outros réus agiram como agentes de viagens no mercado negro de venda de bilhetes aéreos bem mais baratos, que estavam sendo comprados usando as informações roubadas. As reservas de bilhetes estavam sendo feitas perto da data de partida a fim de evitar que a fraude fosse descoberta antes do embarque. As passagens estavam sendo vendidas por preços entre $75 e $250 dólares, e muitos dos clientes sabiam da sua origem ilegal.

Autoridades descobriram a rede de fraude depois de pegar dois ladrões que roubaram um laptop Dell de uma casa em Overland Park, no Kansas. Os policiais encontraram diversos números de cartão de crédito armazenados dentro do computador, vindo a descobrir que um dos cartões de crédito havia sido usado para comprar bilhetes aéreos.

As vítimas de toda a operação estão distribuídas em Missouri, Kansas, assim como outros 26 estados e no Canadá. O esquema causou prejuízos a doze companhias aéreas domésticas, que ajudaram a investigação com informações valiosas sobre as compras de bilhetes fraudulentos.

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