Desemprego vai a 8,3% e Dilma admite que 2016 será ano difícil

Por Gazeta News

Carteiras de trabalho de candidatos a vagas de emprego temporário oferecidas pela Metalúrgica Aliança, em uma mesa do departamento pessoal da empresa.
[caption id="attachment_92212" align="alignleft" width="300"] Foto Tiao Morais-Flickr[/caption]

A presidente Dilma Rousseff admitiu, esta semana, que o Brasil atravessa uma situação econômica que “requer cuidados” e reconheceu que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no curto prazo. Segundo Dilma, 2016 ainda será um ano de dificuldades.

“Eu espero uma situação melhor. Mas não tenho como garantir que a situação em 2016 vai ser maravilhosa, não vai ser, muito provavelmente não será. Agora também não será a dificuldade imensa que muitos pintam”, disse.

Dilma citou a queda generalizada registrada no dia 24 nas bolsas de valores do mundo inteiro, mas disse que a economia brasileira está se protegendo. Ela disse ainda que a insatisfação com o governo é “compreensível”, mas que a situação não pode ser resolvida imediatamente.

Desemprego Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no segundo trimestre de 2015, a taxa de desemprego foi de 8,3%. A população desocupada, equivalente a 8,4 milhões de pessoas, subiu 5,3% em comparação ao trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o segundo trimestre de 2014, subiu 23,5%. A taxa de desocupação cresceu em todas as regiões no segundo trimestre.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 1.882. Fonte: Agência Brasil e Carta Capital.