Mesmo com alta do dólar, brasileiros não deixam de viajar - Por dentro de Orlando

O Dia da Alegria, um evento que nasceu na mente de um grupo de jovens, sob a liderança de Rosi Barreiros, há alguns anos, tem o objetivo de promover a alegria e um maior entrosamento entre pais e filhos, principalmente da comunidade brasileira, mas sem excluir nenhuma etnia.

Como cristãos, o grupo  acredita que precisa fazer a diferença na vida de outras pessoas e que uma das maneiras de ajudar é através da educação.

Este ano, o Dia da Alegria, realizado no último dia 12, no estacionamento ao lado da padaria Pão Gostoso e a loja Yes Brazil,  teve como principal propósito alertar aos pais e ao público em geral sobre o grande problema da obesidade infantil.

Enfermeiras, nutricionistas e outros profissionais estiveram disponíveis para explicar e conscientizar sobre este importante assunto.

Ainda foram distribuídos água, frutas, castanhas, literatura educativa, revistas sobre saúde e entretenimento para crianças, além de realizadas atividades como pintura no rosto, pula-pula, e outros jogos infantis.

Um outro objetivo do evento foi relembrar a importância de preservar o meio ambiente e reciclar materiais usados no cotidiano. Foram recolhidos vários aparelhos eletrônicos e vasilhames de vidro, plástico, etc. “Acreditamos que devemos preservar o mundo em que vivemos da mesma maneira que preservamos e cuidamos da casa onde moramos”, defende a organização.

Na ocasião, também foram realizados sorteios de vários brindes e um “gift card” de $200 dólares do Walmart para as pessoas que se inscreveram no site www.diadaalegria.com. A organização agradece aos patrocinadores e voluntários pela colaboração. “Como comunidade, precisamos nos unir e ajudar uns aos outros a fim de que, juntos, possamos prosperar e alcançar os objetivos pelos quais viemos a este país. Agradecemos também aos jovens da Igreja Adventista de Orlando pelo desprendimento, dedicando-se voluntariamente a trabalhar para que este evento se tornasse uma realidade”.

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Agências de turismo e brasileiros se adaptam à alta do dólar, mas seguem fazendo viagens

Por Sandra Câmara

Nos últimos meses, os brasileiros que visitaram os Estados Unidos voltaram com as malas um pouco mais vazias, devido à alta do dólar. Em agosto, por exemplo, a moeda teve a sua maior cotação em cinco anos, chegando a R$ 2,44. Até a Receita Federal viu o número de apreensões cair. Houve uma queda de 3,5% na apreensão de mercadorias sem nota fiscal nos aeroportos, portos e fronteiras só no primeiro semestre deste ano. Para manter as vendas, mesmo com a moeda americana valorizada, as maiores operadoras de turismo brasileiras definiram algumas estratégias, entre elas, abrir mão de parte dos seus lucros, vendendo pacotes de viagens com o dólar em uma cotação mais baixa. “Não poderia abrir mão da tão sonhada viagem da minha filha para a Disney, então a solução foi economizar em algumas despesas de casa e procurar agências de viagens que oferecessem um pacote mais atrativo”, declarou a pedagoga Aparecida Gonçalves. A pedagoga procurou uma alternativa para não desistir da viagem da filha mais velha, que passou 10 dias em Orlando. “Ela só não abusou muito na hora de trazer lembrancinhas para família, mas aproveitou bastante. Fechei com uma agência que ofereceu alimentação no pacote”, explicou. Apesar do aumento do dólar encarecer as despesas com passagens, hospedagem e alimentação, tais fatores não apareceram como problemas para os brasileiros. Segundo dados divulgados recentemente pelo Banco Central, as despesas no exterior de brasileiros seguem em alta, mesmo com a valorização da moeda frente ao real. Somente em agosto, por exemplo, de acordo com o BC, os gastos no exterior somaram $2,22 bilhões de dólares. “Aqui, na Flórida, não notamos queda de clientes brasileiros nos nossos restaurantes. Quando iniciamos a época de baixa temporada, em setembro, continuamos com uma alta produção. A demanda de clientes cresce a cada dia. São turistas que nos procuram porque estão com saudades da comida brasileira, do tempero exclusivo do país”, declarou Leo Charamba, sócio -proprietário do Camila’s Restaurant, estabelecimento que comercializa comida tipicamente brasileira. Charamba conta que no último mês o restaurante cozinhou 800 kg de feijão e três toneladas de arroz, média que se compara aos períodos de alta temporada nos Estados Unidos.

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Tráfego doméstico e internacional aumenta no aeroporto de Orlando

Tanto o número de passageiros nacionais como internacionais viajando para o Aeroporto Internacional de Orlando aumentou em agosto. O tráfego geral, combinado, cresceu 6% em relação a agosto do ano passado. Além disso, a maior companhia aérea do aeroporto, Southwest/Air Train adicionou três novos destinos, com novos voos oferecidos todos os dias para Memphis, no Tennessee, Austin, no Texas e Grand Rapids, em Michigan. “Notícias positivas sobre nossos voos domésticos e internacionais reforçam o papel do Aeroporto Internacional de Orlando para continuar contribuindo para atrair visitantes para a Flórida Central, o que ajuda a nossa economia”, disse Frank Kruppenbacher, presidente do Greater Orlando Aviation Authority.