Dispensas do Santos custaram 8 milhões de reais

Por Gazeta Admininstrator

Parte dos R$ 75 milhões que o Santos recebeu do Real Madrid pela venda do atacante Robinho estão sendo utilizados apenas para o pagamento das rescisões dos contratos de Giovanni, Luizão e Claudio Pitbull, dispensados no mês passado.

Fontes ligadas à diretoria do Peixe afirmam que as três rescisões totalizaram R$ 8 milhões – quase 11% do valor da venda de Robinho. A diretoria do Peixe, que justificou a dispensa dos jogadores exatamente para diminuir a folha de pagamentos, afirmou que não vai comentar os valores de rescisões de jogadores.

O caso do atacante Luizão, que acabou de ser contratado pelo Flamengo, resultou no prejuízo maior. Ele permaneceu por cerca de quatro meses na Vila Belmiro. Não fez nenhum gol e acabou se destacando apenas por uma cotovelada no zagueiro Wendel, do Corinthians, em um dos jogos repetidos na reta final do Campeonato Brasileiro e vencido pelo Timão por 3 a 2, na Vila Belmiro. Para contratá-lo junto ao Nagoya Grampus, do Japão, o Santos pagou US$ 1,5 milhão (R$ 3,3 milhões). Contabilizados férias, 13.º salário e outros direitos trabalhistas, Luizão teria recebido cerca de R$ 1,4 milhão.

O prejuízo com os três jogadores não diminuiu o ímpeto da diretoria para reforçar o time, contratando jogadores que se adaptassem melhor à “filosofia” do técnico Vanderlei Luxemburgo. Até agora, o Santos já contratou 15 jogadores, entre eles, Maldonado, Fabinho, Cleber Santana, Reinaldo, Rodrigo Tabata e Manzur.

Falta apenas um nome de peso para comandar o ataque, que ficou “órfão” com saídas de Luizão e Claudio Pitbull. “Fizemos coisas muito inteligentes com o dinheiro vindo da venda do Robinho. É bom que as pessoas saibam que o dinheiro não acabou, como eu já ouvi por aí. O dinheiro está guardado. Não podemos criticar uma diretoria que trocou quase todo o elenco em um espaço curto de tempo, fez grandes contratações e montou um grupo renovado e jovem”, avalia Luxemburgo. “Este grupo pode dar grandes respostas”, promete.