Dois meses após tragédia da Chape, equipe argentina enfrenta problemas com voo

Por Daniel Galvão

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O Atlético Tucumán, da Argentina, na última terça-feira, 7, quase foi eliminado da Taça Libertadores por não conseguir chegar à cidade do Equador a tempo do jogo contra o El Nacional. Motivo: problema com um voo fretado pelo clube. Pouco mais de dois meses depois da tragédia com a Chapecoense, que vitimou 71 pessoas, entre jogadores, dirigentes, comissão técnica e jornalistas, parece que nada mudou para os dirigentes sul-americanos.

O time argentino contratou os serviços da empresa chilena Mineral Airways - que, assim como a boliviana LaMia, tem uma frota de apenas dois aviões, com idade média de 32 anos. A primeira parte da viagem, até Guayaquil, ocorreu sem problemas. Quando chegou à cidade equatoriana, porém, descobriu-se que a aeronave simplesmente não tinha as documentações necessárias para fazer um voo doméstico até Quito, local da partida.

O Tucumán só conseguiu deixar Guayaquil cerca de três horas depois, em um novo voo fretado - desta vez, porém, da Latam, uma empresa bem maior e estruturada. O pouso em Quito aconteceu 15 minutos depois do horário que estava previsto para o começo do jogo – que só não terminou em W.O porque o El Nacional concordou entrar em campo. Depois de uma viagem de ônibus até o estádio, a partida começou com 1h30min de atraso.