Os preços ao consumidor no Sul da Flórida estão subindo mais rapidamente do que nas demais regiões metropolitanas do País. A má notícia para os floridianos foi anunciada pelo Federal Buereau of Labor Statistics. Os preços nas áreas metropolitanas de Miami-Fort Lauderdale subiram a uma taxa anual de 5,1% de outubro de 2006 a outubro de 2007. No restante do País a elevação foi de 3,5%. Os dados da pesquisa não incluem o condado de West Palm Beach, mas os especialistas avaliam que a elevação de preços para habitação, trasnporte e outros bens de consumo são semelhantes.
As maiores elevações, após o Sul da Flórida, foram verificadas em Atlanta (4,8%), Chicago (4,7%) e New York (3,1%). Em todo o País, afirmam os especialistas, a inflação tem subido, principalmente, por causa dos custos de alimentação e da grande elevação nas tarifas de energia, nos últimos cinco meses. Somente no mês passado, a elevação das tarifas de energia foi de 1,4%, a maior desde o aumento de 5,4% ocorrido em maio.
Os analistas esperam que haja elevações adicionais nos próximos meses, uma vez que os preços do petróleo dispararam na semana anterior e chegaram a $98 por barril.
Localmente, os preços ao consumidor têm subido mais rapidamente do que em outras regiões metropolitanas desde maio. A maior taxa de inflação local nos últimos anos era de 6,1%, verificada no início de 2006.
- Ao que tudo indica os fatores que contribuíram para esta situação no Sul da Flórida foram trasnporte, alimentação e bebidas – disse Karen Ranson, economista do Bureau of Labor Statistics, em Atlanta.
Em algumas categorias, os índices locais de inflação são praticamente o dobro do verificado em nível nacional. A habitação é um exemplo disso. Os custos de habitação subiram a uma taxa anual de 6,1% no Sul da Flórida ao longo do último ano, enquanto no restante do País a taxa foi de 3,1%. Localmente, o índice de inflação para transportes – que inclui o custo da gasolina – foi quase 30% superior do que o índice nacional.
Saiba em quanto subiram os preços dos principais produtos:
- Gasolina:
1,4% em outubro (a maior elevação desde os 10,5% de maio)
- Energia
12,3% ao ano
Alimentação:
0,3% em outubro e 5,5% ao ano

