Em Massachussets, outro brasileiro é condeando por estupro

Por Gazeta Admininstrator

Evandro Doirado foi condenado a 30 anos de prisão pelo sequestro e abuso sexual de uma mulher de Framingham, Massachusetts. Ele admitiu ter sequestrado a mulher e seu filho de 2 anos de idade, quando faziam compras de Natal num shopping. Ele também confessou que abusou sexualmente da mulher durante 3 dias, enquanto o menino assistia a tudo. Ela conseguiu fugir, depois de ter alertado a um funcionário de um “liquor store” de Plymouth, ao qual pediu ajuda.

A polícia de Plymouth prendeu Doirado, em 19 de Dezembro de 2005, no estacionamento do Pilgrim Sands Motel, para onde ele levou suas vítimas, ameaçando os dois com uma faca pontiaguda. Ele admitiu sua culpa em 19 considerações de utilização de força física para abuso sexual grave, quatro por utilizar uma arma para realizar seu intento, duas por conduta indecente contra uma pessoa acima de 14 anos, uma por ataque físico com arma perigosa, uma por sequestro de uma criança, ataque a mão armada com intenção de matar, assalto com arma perigosa causando graves feridas corporais, roubo de mais de $250 e utilização de um veículo de terceiros sem autorização, e ameaças. Ele também foi acusado de atacar. pouco antes, um homem, com a mesma faca que utilizou no sequestro.

Doirado, segundo a polícia, confessou ter cortado a garganta do traficante que o fornecia cocaína, enquanto estava sob o efeito da droga. Ele confessou à polícia que decidiu, então, sequestrar uma mulher porque sentia que sua vida estaria no fim. Admitiu, então, que queria divertir-se com alguém antes de ser preso.

A vítima contou à polícia que Doirado ameaçou matar seu filho se ela não concordasse com ele. O menino dormiu, durante algumas das investidas e, em outras, a mulher disse que enxugava suas lágrimas.

Doirado podia ter pego prisão pepétua, mas a juíza Carol Ball disse que a prisão perpétua poderia qualificá-lo para “parole” (liberdade condicional), após 15 anos. Ele ficará em “probation” (observação de conduta, após soltura) por 10 anos após cumprir os 15 anos, e ficará sujeito a nova sentença de mais 25 anos, caso volte a cometer algum crime. Durante sua “probation”, Doirado estará registrado como molestador sexual e usará um monitor GPS.