Embaixadas americanas pelo mundo sofrem com onda de protetos contra filme anti-islã

Por Gazeta News

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Uma onda de protestos foi desencadeada por conta de um vídeo feito nos EUA que os muçulmanos consideram uma ofensa ao profeta Maomé.

A violência se intensificou em países árabes do Oriente Médio e do norte da África: Egito, Líbia, Tunísia, Afeganistão, Irã, Índia, Síria, Líbano, Marrocos, Sudão, Iêmen, Israel, Iraque, Indonésia, Bangladesh, Nigéria, Paquistão, Qatar, Jordânia e nos territórios palestinos.

Centenas de feridos e dezenas de mortes foram registrados até o momento.

O presidente da Assembleia Nacional da Líbia, Mohammed Magarief, disse no dia 16, que cerca de 50 pessoas foram presas por conta do ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi. Segundo o presidente, o ataque foi planejado por estrangeiros ligados à rede Al Qaeda.

Em entrevista à “CBS”, Magarief disse que alguns dos presos não eram líbios e eram ligados à rede Al Qaeda.

Filme O filme Innocence of Muslims (Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre) que retrata o profeta Maomé como mulherengo, homossexual e abusador de crianças está causando protestos pelo mundo islâmico. Para muitos muçulmanos, qualquer representação de Maomé é uma blasfêmia.

Os manifestantes entoam frases como “não há outro Deus que não Alá e Maomé é seu profeta”, “Estados Unidos covarde” e “não se insulta o profeta Maomé”. Além disso, eles queimam as bandeiras dos EUA e as substituem por bandeiras negras com versos do Alcorão – também utilizada pela Al-Qaeda.

Segurança reforçada nas embaixadas

Após o ataque à embaixada americana em Benghazi, no dia 11, no qual morreram o embaixador norte-americano, Christopher Stevens, e três outros diplomatas norte-americanos, o governo americano enviou um comunicado a todas as embaixadas e consulados pelo mundo solicitando o reforço. A embaixada no Brasil, bem como os três consulados, acataram a orientação.