Embaixadora dos EUA na ONU pede demissão

Por Gazeta News

A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, pediu demissão. O anúncio foi feito pelo presidente Donald Trump nesta terça-feira, 9, direto da Casa Branca. Trump disse que aceitou o pedido, mas que ela deve ficar no cargo até o fim do ano. Haley é uma das poucas mulheres de destaque no gabinete do presidente. O nome do seu sucessor não foi anunciado. Segundo Trump, isso deve ocorrer daqui a três ou quatro semanas. Ao lado da embaixadora, Trump afirmou que havia seis meses que ela queria se afastar. Ele elogiou o trabalho da embaixadora e disse que espera que ela volte ao governo em outro cargo. "Ela fez um trabalho incrível", afirmou Trump. "Foi uma bênção entrar na ONU todos os dias e defender a América", disse Haley, sentada ao lado de Trump no Salão Oval, a repórteres. "Eu nunca vou realmente deixar de lutar pelo nosso país. Mas vou lhe dizer que acho que é hora. Ser a embaixadora das Nações Unidas tem sido uma honra para toda a vida", destacou. Brasileiro de 8 anos é recebido na ONU e faz pedido especial Antes de assumir a função na ONU, a republicana era governadora da Carolina do Sul. Logo após o anúncio oficial da sua demissão, ela negou ter planos de postular o cargo de presidente da república em 2020. Nikki Haley rapidamente se tornou um dos rostos mais conhecidos do governo e uma das principais defensoras de que o slogan de Trump "America First" [Estados Unidos Primeiro, em tradução livre] não significava “America alone” [ou "Estados Unidos sozinhos"]. Durante sua passagem pela ONU, ela conseguiu cortes na contribuição americana para o fundo das Nações Unidas eretirou os Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos, após acusá-lo de ter "viés anti-Israel crônico". Filha de imigrantes da Índia, Haley favoreceu os mercados livres e o comércio global e ganhou atenção internacional por se manifestar contra a bandeira da Confederação após o massacre de 2015 em uma igreja negra em Charleston. Durante a campanha presidencial de Trump, ela criticou duramente seu comportamento e avisou o que isso poderia significar para a diplomacia americana - sugerindo até mesmo que sua tendência a criticar os críticos poderia causar uma guerra mundial. Com informações do New York Times. ONU vota resolução que condena declaração de Trump sobre Jerusalém