Emigração pode ajudar países pobres, diz estudo

Por Gazeta Admininstrator

Dinheiro enviado de volta ao país natal é efeito positivo, diz estudo
Um relatório afirma que a emigração para países mais ricos pode ser benéfica para os países em desenvolvimento.
O estudo da Organização Internacional para as Migrações afirma que em geral o que recebe destaque neste assunto são os efeitos negativos, como a perda de profissionais qualificados.

Mas afirma que, se a emigração for administrada corretamente, pode ter efeitos positivos para os países mais pobres.

O relatório diz que o dinheiro enviado por emigrantes a suas famílias e o retorno de muitos deles ao seu país natal com novas habilidades e qualificações são exemplos de resultados benéficos da emigração.

Exemplo indiano

O relatório admite que a perda de médicos e enfermeiras, por exemplo, pode impedir que os serviços de saúde dos países de origem funcionem adequadamente.

E o problema tende a aumentar na medida em que a emigração se intensifica, diz o estudo.

Mas a Organização Internacional para as Migrações cita exemplos como o da Índia para mostrar que pode haver resultados positivos para os países em desenvolvimento.

Segundo o estudo, a Índia encorajou seus cidadãos que foram trabalhar nos Estados Unidos a investir em sua terra natal e algum dia voltar ao país com novas habilitações.

Isso ajudou a desenvolver a indústria indiana nas áreas de informática e de serviços.

Erica Usher, uma das autoras do relatório, diz que governos e organizações internacionais precisam prestar mais atenção na emigração na hora de elaborar estratégias de desenvolvimento.

Dessa maneira, segundo a organização, o fenômeno pode ser uma ferramenta para alcançar os Objetivos do Milênio, que visam reduzir a pobreza e promover outras melhorias no padrão de vida em todo o mundo até 2015.