Empreendedorismo e sucesso

Por Gazeta Admininstrator

Sempre foi dito e a história comprova de que as principais características do brasileiro são sua flexibilidade, iniciativa e criatividade.

No campo de negócios estas expressões se definem como empreendedorismo, pois o que é o empreendedor?

Segundo definição constante na Wikepedia:

"Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar, principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos ? mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado ? no cenário econômico ? para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia."

Ou seja, a maioria dos brasileiros que saiu de seu país para imigrar tem estas qualidades, pois foi para outra nação, sem, na maioria das vezes, conhecer seu idioma, não necessariamente com toda a documentação para permanência, em um ambiente de cultura distinta. Mas veio para vencer. Para realizar este tão decantado "sonho americano".

Na definição de Robert Menezes "Empreendedorismo é a arte de fazer acontecer com motivação e criatividade."

Ora, quem dos que vieram para os EUA, não tem esta arte no seu ser?

Muitas vezes, com o sucesso dos primeiros anos trabalhando junto a comunidade brasileira, este espírito empreendedor foi sendo soterrado e a motivação acomodada porém, a criatividade está latente e a motivação mantém-se como brasa adormecida, esperando apenas um sopro para lhe dar nova vida.

Jeffry Timmons, disse que: "o empreen-dedor é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidade, buscando e gerenciando recursos para transformar a oportunidade em negócio de sucesso" .

Às vezes ao conversar com nossos conterrâneos, vejo-os desanimados, angustiados, desmotivados, reclamando da falta de clientes, da falta de trabalho, da falta de oportunidade, e me pergunto nestas ocasiões: será que não é falta de reavivar este espírito empreendedor?

O mesmo Roberto Menezes, já mencionado antes, afirma que: "Ser empreendedor é preparar-se emocionalmente para o cultivo de atitudes positivas no planejamento da vida. É buscar o equilíbrio nas realizações considerando as possibilidades de erros como um processo de aprendizado e melhoramento. Ser empreendedor é criar ambientes mentais criativos, transformando sonhos em riqueza."

Temos que construir a partir da mudança da nossa mente, o que amanhece derrotado para si mesmo, já perdeu a batalha antes de iniciá-la.

As oportunidades perdem-se pelos vãos dos dedos se não as identificarmos.

Um empreendedor bem sucedido, ainda há uma semana, me contava que se encontrou, por acaso, com um excelente pintor que havia lhe prestado serviços e que reclamava da falta de novos clientes. Ao ser inquirido de quantas ligações havia feito aos clientes que já havia atendido ao longo de seus 10 anos de atividade, espantou-se. Atônito com a pergunta, respondeu: "nunca chamo meu ex-cliente". Ora, ele cometeu dois erros básicos:

1- Já classificou um cliente que havia recebido um bom serviço e seria pelo menos referência para ele, como "ex-cliente";

2- Demonstrou que o seu melhor
patrimônio, ou seja, as pessoas que conheciam seu serviço nunca foi sequer considerado como uma oportunidade.

Será que há falta de trabalho e oportunidade, ou estamos sepultando as que temos nas mãos? Quantos criaram seu Web Page ou blog para promover seus serviços ou produtos? Quantos anunciam nos jornais e revistas?

Quantos buscaram novos clientes em novas comunidades?

Marcelo Benvenuto define o empreen-dedor como sendo "aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados" .

Todos que para cá viemos assumimos um risco calculado e desenvolvemos inicialmente uma atividade e agora muitos estão na posição de nosso artigo de dezembro: Você parou, parou por quê?

Será que fomos infectados pelo que o festejado autor brasileiro Fernando Dolabela, chamou de "síndrome do empregado" onde seu personagem Seu André, classifica com esta síndrome as pessoas que se sentem desajustadas, infelizes, com dificuldade de identificar personagens, dependentes, sem criatividade, dificuldade de auto-aprendizagem, sem entender a dinâmica do mercado e a evolução do setor em que trabalha.

Aticemos as brasas para não vivermos o "pesadelo americano" . Empreendedorismo é sinônimo de sucesso!