Emprego mais estável é o próximo desafio da nova classe média

Por Gazeta News

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Um estudo divulgado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) do governo federal, no dia 5, mostra que, apesar do aumento do emprego formal ter sido crucial para formar uma nova classe média no país, faz-se necessário que este grupo social - de renda familiar entre R$ 1 mil e R$ 5 mil por mês - alcance empregos mais estáveis, menos rotativos e mais produtivos. As informações são da “BBC Brasil”.

Entre 2001 e 2011, foram gerados 16 milhões de postos de trabalho e a renda per capita da classe média cresceu de R$ 382 por mês para R$ 576. Isso é resultado do aumento do emprego formal e dos salários e, em menor medida, pelos programas de transferência de renda (como Bolsa Família) e pelo fato de as famílias terem menos crianças e, ao mesmo tempo, mais adultos trabalhando.

Entretanto, se o emprego formal nunca esteve em nível tão alto como agora, o mesmo pode ser dito da rotatividade dos trabalhadores. Segundo o governo, 40% dos trabalhadores trocam de emprego em um ano, porcentagem que chega a 80% nos trabalhadores que ganham até 2 salários mínimos (ou cerca de R$ 1,3 mil). E esses números, que já estão entre os mais altos do mundo, estão aumentando.