Empresas da Flórida analisam o guest worker program

Por Gazeta Admininstrator

Depois de derrotarem uma dura lei de imigração similar à da lei do Arizona semanas atrás, representantes das maiores organizações de comércio da Flórida estão analisando programas de outros estados que criariam programas para “trabalhadores convidados”, dando vistos temporários de trabalho para imigrantes.

Porta-vozes da Câmara de Comércio da Flórida e das Indústrias Associadas da Flórida, que representam milhares de empresas no estado, disseram que estão estudando projetos de lei apresentados em Utah e Texas. As duas organizações disseram que as discussões tinham apenas começado e deram poucos detalhes. As informações são do The Palm Beach Post News.

“A comunidade empresarial está olhando para as ideias que o Texas e Utah têm apresentado”, disse Jose Gonzalez, porta-voz da Associação das Indústrias. “Esses estados já começaram a tomar medidas por conta própria em relação a uma reforma imigratória. Em nosso estado, muitos acreditam que os imigrantes são parte integrante da nossa economia, e que a Flórida precisa ser proativa em matéria de imigração também”.

Edie Ousley, porta-voz da Câmara do Comércio da Flórida, confirmou que houve discussões sobre o tema.“A Câmara da Flórida tem tido discussões muito informais com outras organizações sobre reforma imigratória como as propostas no Texas e em Utah”, disse ela ao Palm Beach Post.

Nenhum grupo projetaria seus planos para a próxima sessão legislativa, que começa em janeiro. A maioria dos líderes empresariais sentem que tal questão deveria ser deixada para o governo federal e preferem que o estado fique de fora.

Mas o deputado estadual William Snyder, R-Stuart, que apoiou o duro projeto de lei na Flórida, vê de forma diferente.“Os jogadores na legislatura serão os mesmos, mas o cenário será diferente”, disse ele. “O próximo ano será ano eleitoral”.

Em outras palavras, sob pressão dos eleitores, os republicanos poderão votar de forma diferente no próximo ano. Sheila Hopkins, da Conferência Católica da Flórida, que também se opôs ao projeto de lei, explicou melhor.
“Os republicanos têm a imigração como um assunto muito importante, por isso podemos esperar que eles trarão pressão”, disse ela.

Os legisladores que apoiam leis mais estritas de imigração querem que Snyder reintroduza uma versão do mesmo projeto de lei no ano que vem.
Esta medida determinaria que empregadores usassem o sistema federal E-Verify para checar a validade dos números do Social Security de candidatos a vagas de emprego. O projeto também envolveria autoridades policiais do estado e dos condados na verificação do status imigratório de suspeitos de crimes. O projeto de Snyder passou por dois comitês da Câmara, mas foi barrado no Senado.

A Câmara do Comércio da Flórida, a Associação das Indústrias, assim como a indústria da agricultura, que depende fortemente de trabalhadores indocumentados, fizeram uma verdadeira cruzada contra o projeto de lei. Eles alarmaram que isso poderia afetar a agricultura e causar boicotes ao estado, assim como os que prejudicaram a economia do Arizona. Além disso o turismo seria afetado.

Enquanto isso, outras abordagens estão sendo debatidas em alguns estados, onde os legisladores sentiram que tinham de agir porque o governo federal não está lidando com os 11 milhões de imigrantes indocumentados no país.
Em março, Utah, um dos estados mais conservadores, criou um programa de trabalhadores convidados que permitirá que pessoas em situação irregular tenham a permissão legal para trabalhar, caso provem que estão empregadas em Utah desde 1º de janeiro de 2010. Um trabalhador em situação irregular terá que passar por verificações de antecedentes criminais e pagar multas de até $2.500 dólares por ter entrado ilegalmente no estado. O benefício temporário se estenderia a membros imediatos da família.

Legisladores no Texas introduziram projetos de leis semelhantes, que, no entanto, foram rejeitadas. Uma parte faria com que o estado trabalhasse em parceria com autoridades mexicanas para encontrar trabalhadores mexicanos em potencial. Candidatos aceitos pagariam $4 mil dólares por uma permissão de trabalho válida por até oito anos.

Hopkins, da Conferência Católica, disse que o apoio para um programa de trabalhadores hóspedes no estado iria depender dos detalhes. O governo dos EUA tem programas de vistos que permitem a importação de trabalhadores estrangeiros para determinados trabalhos, incluindo na agricultura. Mas vistos desse tipo prendem trabalhadores estrangeiros a apenas um empregador e defensores dos imigrantes dizem que isso deu origem a abusos de trabalhadores por parte de alguns empregadores.
Além disso, os empregadores têm reclamado de que tais programas os obrigam a pagar pela habitação e transporte do trabalhador, criando complicações e despesas.

Hopkins disse que uma solução ao estilo de Utah, permitindo que os trabalhadores que já estão no estado se inscrevam sem estarem vinculados a um empregador não colocaria grandes demandas sobre os empregadores. Essa poderia ser uma solução para a Flórida.
“É algo que pode começar uma discussão”, disse ela, falando da legislação. “As pessoas estão procurando uma alternativa”, disse ela.

A tentativa de outros estados

Enquanto isso, outras abordagens estão sendo debatidas em alguns estados, onde os legisladores sentiram que tinham de agir porque o governo federal não está lidando com os 11 milhões de imigrantes indocumentados no país.

Em março, Utah, um dos estados mais conservadores, criou um programa de trabalhadores convidados que permitirá que pessoas em situação irregular tenham a permissão legal para trabalhar, caso provem que estão empregadas em Utah desde 1º de janeiro de 2010. Um trabalhador em situação irregular terá que passar por verificações de antecedentes criminais e pagar multas de até $2.500 dólares por ter entrado ilegalmente no estado. O benefício temporário se estenderia a membros imediatos da família.

Legisladores no Texas introduziram projetos de leis semelhantes, que, no entanto, foram rejeitadas. Uma parte faria com que o estado trabalhasse em parceria com autoridades mexicanas para encontrar trabalhadores mexicanos em potencial. Candidatos aceitos pagariam $4 mil dólares por uma permissão de trabalho válida por até oito anos.

Hopkins, da Conferência Católica, disse que o apoio para um programa de trabalhadores hóspedes no estado iria depender dos detalhes. O governo dos EUA tem programas de vistos que permitem a importação de trabalhadores estrangeiros para determinados trabalhos, incluindo na agricultura. Mas vistos desse tipo prendem trabalhadores estrangeiros a apenas um empregador e defensores dos imigrantes dizem que isso deu origem a abusos de trabalhadores por parte de alguns empregadores.

Além disso, os empregadores têm reclamado de que tais programas os obrigam a pagar pela habitação e transporte do trabalhador, criando complicações e despesas.

Hopkins disse que uma solução ao estilo de Utah, permitindo que os trabalhadores que já estão no estado se inscrevam sem estarem vinculados a um empregador não colocaria grandes demandas sobre os empregadores. Essa poderia ser uma solução para a Flórida.

“É algo que pode começar uma discussão”, disse ela, falando da legislação. “As pessoas estão procurando uma alternativa”, disse ela.

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