Empresas defendem bandeira dos imigrantes.

O gigante do mundo fast-food Mc Donald’s fez uma homenagem a seus funcionários estrangeiros e informou publicamente que “apóia fortemente” a reforma da imigração. Um comunicado oficial divulgado pela empresa informou que “os imigrantes têm contribuido para o crescimento e prosperidade de nossa nação e merecem ser tratados com respeito e dignidade”.

O comunicado foi divulgado para marcar a presença da multinacional norte-americana no “Dia sem Imigrantes”. O documento alerta ainda que alguns dos empregados da rede poderiam estar participando dos protestos. “Alguns de nossos empregados podem estar participando das atividades de hoje. Nós respeitados os direitos deles de fazê-lo. Para atender às necessidades dos nossos clientes, alguns dos nossos restaurantes podem estar operando com uma equipe reduzida, em horários limitados, ou apenas com o serviço drive-thru”, informou o documento divulgado no dia 1° de maio.

Outros gigantes do ramo de alimentação como Tyson Food Inc. e Cargill Foods disseram que poderiam fechar cerca de 20 unidades. Na Califórnia a Gallo Wines anunciou ter fechado parte de sua operação por causa dos protestos. A Goya Foods anunciou uma paralisação temporária das atividades de distribução em 1° de maio.

Todas as empresas disseram que compreendiam os sentimentos que estão por tráz dos protestos. “Nós compartilhamos muitas das mesmas preocupações em torno das propostas discutidas em Washington”, disse o porta-voz da Cargill, Mark Klein.

Muitas empresas, no entanto, organizaram uma semana de terça a sábado, com o objetivo de reduzir o impacto dos protestos, que levaram estimadamente mais de um milhão de pessoas às ruas em inúmeras cidades dos EUA.