Morar nos Estados Unidos para muitos é um sonho e para outros, uma obrigação profissional. Nem sempre a ida para a “América” é algo planejado na vida das pessoas. Existem muitos casos em que um convite acaba colocando o poderoso país na vida delas. Assim como outras oportunidades vêm de onde menos se espera, como, neste artigo, é possível conferir.
É o caso de Carlos Kitamura (nome fictício, por questões de privacidade), que trabalhava em uma empresa de auditoria em Curitiba (PR) e mudou-se com sua família após receber convite para ser executivo em uma multinacional do setor de alimentos.
Mulher, filhos, cachorros, foram todos. A experiência foi um pouco chocante no início. A família foi morar em uma pequena cidade no Tennessee em um típico conjunto residencial americano. Para brasileiros, acostumados a conversar com a vizinhança, o comportamento “isolacionista” dos vizinhos americanos assustou.
Acostumar-se com a rotina numa cidade de pouca vocação cosmopolita exigiu algum esforço da família. Na mesma cidade aconteceu uma dessas tragédias comuns na América, quando quatro pessoas foram mortas por uma outra.
COSMOPOLITA - Posteriormente, o executivo e seus familiares mudaram-se para New Jersey, com um ritmo de metrópole, vizinhos de diversas nacionalidades. Enfim, uma vida americana sem a sensação de ser estrangeiro.
As crianças aproveitam as oportunidades de conviver com outras, americanas ou estrangeiras, frequentar museus, e outras atividades.
Uma outra família, que morava em Joinville (SC), mudou-se para uma cidade no estado do Michigan. A mudança ocorreu devido a um convite profissional ao pai, um engenheiro.
A mudança de país, ainda que representasse uma mudança radical de costumes, clima, etc., teve um componente facilitador. Outras pessoas do Brasil também receberam convites da mesma empresa e também mudaram-se. Com essa presença brasileira, todos se tornaram menos “solitários” e se sentiram mais acolhidos.
Morar em outro país, ainda mais quando ele é desenvolvido, tem inúmeras vantagens quando se tem filhos. A primeira delas é a qualidade do ensino a ser oferecido.
Desenvolvimento do inglês dos filhos, aulas multidisciplinares que ensinam música (com diversos instrumentos), ciência e esportes. Caso permaneçam morando no país, os filhos saem em condições iguais de competitividade com os americanos. Se retornam ao Brasil, chegam com fortes condições de prosseguir com vantagem na carreira acadêmica e na profissional.
Atividades diversas como viagens aos parques nacionais e atrações culturais locais, divertir-se na neve, são situações que facilitaram a adaptação.
Muitos brasileiros sonham em morar nos EUA. Alguns com carreira, outros começando do zero. Mas chegar com visto de trabalho garantido por convite, é um grande privilégio.
Redator: Márcio
