Entrevista com o ator Ray Santiago
Com Raimi a bordo dessa refilmagem para a televisão, Ray está tendo a oportunidade de provar que um latino dá um toque hip para qualquer série.
Em Ash vs. Evil Dead, que já foi renovada para a segunda temporada, Ray interpreta Pablo Simon Bolivar, um colega de trabalho de Ash, interpretado por Bruce Campbell, que é tomado por um caos quando seres malignos conhecidos como Deadites dos filmes anteriores estão mais uma vez entre nós. Ash vs. Evil Dead tem novos episódios todos os sábados, às 9pm. Vamos conferir trechos da entrevista feita por telefone. Jana – Você era bem familiarizado com os filmes Evil Dead antes de ser convidado? Ray - Eu era um fã de Evil Dead 2 e continua a ser o meu favorito, porque é uma combinação de comédia e terror. Isso é o que eu acho que a franquia Evil Dead é. Desde criança eu sou fã desse gênero terror e, agora, estar nessa série é muito gratificante. Jana- Como foi o processo de criação de Pablo? Ray – Ash é uma personagem muito forte. Ele sabe quem ele é. Queríamos Pablo tivesse essa fortaleza também. Sam e eu conversamos sobre como Pablo seria o coração e a consciência do bem consciente do programa; ao mesmo tempo que também é os olhos do público. Quando eu fiz meu último teste com o Sam, ele me disse: “Você sabe, Pablo é um cara muito bom e eu posso dizer que você é uma pessoa muito boa. Nós queremos manter essa vulnerabilidade por toda série”. Jana – Mas o Pablo tem um lado latino, não? Você pode comentar? Ray - É realmente interessante, porque no início não havia esse conceito do Pablo e ele ficava tentando escapar do seu passado e da sua cultura, não querendo abraçá-la... fugindo dela. Mas, na verdade, a cultura latina influencia no seu sucesso no trabalho da equipe. Pouco a pouco, ele aceita de onde ele é e para onde está indo. Jana – Você teve que fazer um teste de grito antes de ser escolhido? Ray - Eu continuo esperando para que Sam me peça para gritar (risos). O processo mesmo foi, principalmente, a química entre Bruce e eu. O resto era como, “você acha que você pode fazer isso e aquilo?” Eu dizia, “sim, eu posso!”. Mas, mesmo assim, eu disse que iria gritar e ficar coberto de sangue o tanto quanto fosse possível. Eles sabiam que eu estava ali para fazer o que eu precisasse ser feito.
