Entrevistas de visto para os EUA serão retomadas no dia 29, diz embaixada

Por Gazeta News

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil anunciou que o sistema para agendamento de entrevistas de vistos voltará a funcionar a partir do dia 24. A prioridade para novos agendamentos será, segundo a embaixada, para pessoas que tiveram suas entrevistas canceladas entre os dias 17 e 26 deste mês.

Segundo o ministro para assuntos consulares da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Lloyd, novas entrevistas poderão ser realizadas já na próxima segunda-feira (29). O diplomata se desculpou pelo problema. "Queremos pedir desculpas ao público por esse incômodo, porque causou um grande transtorno e uma inconveniência muito grande", afirmou.

A retomada do funcionamento do sistema de emissão e impressão de vistos dos Estados Unidos também terá efeitos sobre cidadãos brasileiros que já tiveram seus vistos aceitos, mas não conseguiram receber os passaportes porque o sistema de impressão dos vistos também estava paralisado. Segundo a embaixada, entre 16 mil e 20 mil passaportes brasileiros com vistos estão na fila de espera para serem entregues por conta da falha.

Os brasileiros que tiveram suas entrevistas canceladas devido ao problema deverão ser contactados por funcionários dos consulados, para que uma nova data de entrevista seja marcada. Segundo Thomas Lloyd, caso alguém não seja contactado, a orientação é procurar o consulado onde o aplicante ao visto iniciou o processo.

Milhares de afetados

O problema global no sistema de vistos para os Estados Unidos já havia afetado mais de 50 mil brasileiros e 700 mil pessoas em todo o mundo até o dia 23, em duas semanas seguidas em que a falha persistiu no sistema.

A falha, conforme reforça a embaixada, é global, teve início em 8 de junho e, mesmo se tratando dos EUA, ainda não há previsão para ser solucionada.

Segundo nota publicada no site oficial do Departamento de Estado, houve um problema técnico na biometria com o sistema de vistos de não imigrantes no Brasil e no exterior.

Oficiais disseram que não suspeitam de um ataque cibernético criminoso e que o problema deste ano não é relacionado ao software usado, como no ano passado, quando houve uma paralização semelhante.