Entrevistas com os atores Tom Welling e Greg Kinnear - Cinema

Por JANA NASCIMENTO NAGASE

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Draft Day: Entrevista com o ator Tom Welling

Estreou na última sexta-feira, dia 11 de abril, o novo filme com o ator americano ganhador de dois prêmios Oscar, Kevin Costner, Draft Day. O filme conta a história de um gerente do Cleveland Browns, um time de futebol americano que passa por dificuldades, durante a distribuição dos novos jogadores antes da temporada da NFL, o dia do draft. Além de Costner, no elenco estão Jennifer Garner, Chadwick Boseman, Sam Elliot, Tom Welling, Denis Leary, Rosanna Arquette, entre outros. A direção ficou a cargo de Ivan Reitman e o roteiro marca a estreia de Rajic Joseph e Scott Rothman. Eu tive a oportunidade de conversar com o ator americano Tom Welling, que interpreta Brian Drew, um quarterback que ajuda no dia de draft a personagem de Kevin Costner. Vamos conferir trechos da entrevista:

Jana – Você não era um fã do Superman quando você começou a fazer a série Smallville. Você era fã de futebol americano antes de filmar Draft Day? Tom – Eu sou fã de futebol americano, sim. Não torço por nenhum time em específico. Eu jogava futebol americano com meus amigos e meu irmão. Foi bem divertido filmar esse filme.

Jana – Como foi trabalhar com Kevin Costner? Tom – Foi o máximo! No primeiro dia, eu estava muito nervoso porque eu nunca tinha o encontrado antes. Era o Kevin Costner! Antes de iniciar as filmagens, já no set, nós conversamos bastante... aí eu dei uma relaxada. Aí, ele disse: “Vamos lá fazer essa dupla legal!”.

Jana – O que tem esse filme que você acha que vai ser um sucesso? Tom – Ele foi feito com muita dedicação e amor. Você não precisa gostar de futebol americano para assistir esse filme ou até mesmo gostar dele. O filme é sobre as personagens, suas histórias, suas emoções. Mas se você gosta de futebol americano, com certeza, você vai gostar mais ainda.

Jana – Você está bem fisicamente nesse filme. Como foi a preparação física? Tom – Eu tive um treino físico 10 dias antes de iniciar as filmagens. Foi só isso!

Jana – Você acha que todo o processo do dia do draft pode ser relacionado com a vida de um ator? Tom – Com certeza! Draft Day vai mostrar um lado mais emocional do futebol americano. A tensão de ser escolhido ou não, as frustações, as famílias... tudo que está relacionado em estar ou não na NFL. Isso tem muito a ver com a vida de um ator, que vai para um teste e não sabe qual vai ser o resultado.

Jana – Como foi trabalhar com o diretor Ivan Reitman? Tom – Ivan é fantástico! Foi um prazer ter trabalhando com ele, além de ser muito divertido. Ele cria uma atmosfera bem aconchegante e alegre no set de filmagens. Depois que eu assisti ao filme pronto, eu liguei pra ele e ficamos uma hora falando de quanto o filme tinha ficado bom e interessante.

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Heaven Is For Real: Entrevista com o ator Greg Kinnear

Estreia na próxima sexta-feira, dia 18 de abril, o filme religioso que foi adaptado do livro homônimo, Heaven Is For Real, que conta a história de um pastor que tem seu filho que quase morre, diz ter visitado o paraíso antes de retorna do coma. O livro “Heaven Is for Real: A Little Boy’s Astounding Story of His Trip to Heaven and Back” foi escrito por Todd Burpo, pai do garoto, e Lynn Vincent. A adaptação do roteiro foi feita por Christopher Parker e Randall Wallace assina a direção. No elenco, Greg Kinnear, Kelly Reilly, Thomas Haden Church, Connor Corum, Lane Styles, Margo Martindale, entre outros. Eu tive a oportunidade de conversar com o ator americano premiado, Greg Kinnear. Vamos conferir trechos da entrevista:

Jana – Conta pra gente, o que chamou sua atenção para fazer esse filme foi o livro ou o roteiro? Greg – Foi o roteiro. Eu me reuni com o produtor do filme Joe Roth, que produziu O Sexto Sentido e outros grandes filmes, e Randall Wallace, diretor, para ler o roteiro. Randall escreveu o roteiro de Coração Valente. Randall e Joe vêm de mundos opostos, mas os dois estavam entusiasmados com essa história e o que essa história poderia ser. Mas uma história dessas, que um garoto quase morre e quando volta diz ao seu pai que tudo o que você prega é verdade, não é uma história fácil de contar. É uma história bem humana, real, cheia de conflitos, mistérios e é um tema que eu gosto muito.

Jana – Nesse filme, a relação de pai e filho é muito explorada juntamente com crenças religiosas. O que você achou? Greg – Quando eu li o roteiro, eu achei que tinha uma verdade na maneira como foi contada a história. Aí você entende a dificuldade que a família tinha para lidar com uma situação dessas. Quando esse menino volta à vida e conta para a família, de repente toda a cidade já fica sabendo como essa situação afeta a Todd, que é o pastor da igreja local, e ele não é só um pastor, ele é um bombeiro, técnico de luta, pai, uma pessoa que já estava lidando com muitas coisas e aí aparece essa dificuldade. Eu acho que Randall mostrou de uma maneira bem interessante... não me pareceu que íamos ter uma história contada de uma maneira comum. É uma história que qualquer pessoa pode se identificar e querer saber qual é o mistério que envolve essa família.

Jana – O livro e o filme são baseados em fatos reais. Você teve a oportunidade de conhecer a família Burpo? Greg – Me encontrei, sim. Eles vieram ao set de filmagens um dia. Conversamos um pouco mais com Todd, além dessa visita. Eu pude saber quando foi exatamente e onde ele estava quando seu filho falou sobre o assunto, além de outros detalhes da vida deles.