Equipes da Flórida buscam inspiração no futebol brasileiro

Por Gazeta News

Treinador Richard Tabon.
[caption id="attachment_143854" align="alignleft" width="300"] Treinador Richard Tabon.[/caption]

O americano Richard Tabon, de 46 anos, treinador e diretor das categorias de base do Palm Beach Funs Football, um time da terceira divisão de uma das ligas americanas de futebol, e diretor de base do Boca Raton Juniors, mantém o foco do seu trabalho no estilo do futebol brasileiro.

Após viver e trabalhar em alguns times no Brasil durante alguns anos, o treinador tem o objetivo de fazer o mesmo com os times em que atua na Flórida, inclusive buscando atletas brasileiros e de outros países.

A estrutura interna e a variedade de cargos dentro dos times no Brasil é o que diferencia o futebol do Brasil e o dos EUA, segundo o treinador. “Enquanto nos EUA o treinador é quem faz tudo, no Brasil há massagista, roupeiro e até psicólogos – o que faz uma grande diferença para que o futebol brasileiro esteja no nível em que está”, aponta.

Tabon, que na época em que atuou no Brasil ganhou o apelido de “Gringo”, ressalta que os clubes nos EUA, quando querem montar um time, buscam jogadores estrangeiros, porque o nível do futebol no país ainda não é profissional e isso pode ser visto no desinteresse de novos atletas americanos pelo esporte.

No tempo em que trabalhou no Brasil, o diretor relembra a atuação com o “João Paulo Sampaio, coordenador da base do Palmeiras, com o Flávio Tanajura, do Vitória, e o Carlos Amadeu, que está na Seleção Brasileira (sub-17)”.

O americano conta que voltou aos EUA após morar um ano e meio em Guarulhos (SP) e estagiar no Palmeiras, e mais um ano em Salvador (BA), onde fez estágio no sub-15 do Vitória.