Escolas de Palm Beach aprovam plano de proteção a imigrantes

Por Gazeta News

foto District School of palm Beach
[caption id="attachment_142416" align="alignleft" width="300"] Foto: District School of Palm Beach.[/caption]

A Junta Escolar do condado de Palm Beach (Palm Beach County School Board) aprovou por unanimidade uma resolução na quarta-feira, 19, ordenando que sua equipe não forneça informações confidenciais sobre estudante imigrante para autoridades de imigração.

A instrução repassada aos funcionários da escola é que tal solicitação seja enviada ao advogado ou departamento policial do distrito escolar.

“Esta é uma das diretrizes da resolução, algumas das quais são mais um lembrete das políticas que estão em vigor há muitos anos”, disse o superintendente Robert Avossa.

A resolução exige também a criação de planos de segurança para os alunos cujas famílias poderiam ser deportadas, o que incluiria um plano para onde o estudante iria viver se seus pais forem deportados. O distrito quer que os conselheiros de orientação e outra equipe de apoio sejam treinados em como aconselhar as famílias nessas situações.

A resolução vem em um momento em que muitas famílias do condado de Palm Beach estão preocupadas porque podem ser forçadas a deixar os Estados Unidos por serem indocumentadas.

Vários pais compareceram à reunião do conselho escolar para apoiar a resolução pelo temor que veem ou sentem em escolas com grandes populações de imigrantes. Para muitas famílias, as escolas do condado de Palm Beach tornaram-se segundas residências para suas crianças.

Os hispanos compreendem atualmente 33% dos 190.240 estudantes do sistema escolar, mais que os brancos, que compõem 32% e os negros que são 28%. Os números contrastam com os 60% de adultos brancos do condado.

A matrícula em escolas hispânicas é maior nas escolas centrais do condado de Palm Beach, especialmente em West Palm Beach, Greenacres e Lake Worth. O maior número de estudantes vem da Guatemala, seguido por Cuba, México, Honduras, Brasil e Colômbia.

O chefe de polícia do distrito escolar, Lawrence Leon, disse que o distrito nunca foi solicitado pelas autoridades federais a fazer cumprir uma ordem de deportação relacionada a alguma criança na escola ou alguma família.

Com informações do Sun Sentinel.