O que encontrei na Europa

Por Silvana Mandelli

Região muito aprasível no Pantheon e Sorbonne

Impressionante a quantidade de soldados armados até os dentes, sempre em grupos de três que encontramos por todos os lados em Paris e em centros de grande concentração de turistas, como Reims, no vale da Champagne ou em Strasbourg, capital do Parlamento Europeu. Somente durante o período que lá ficamos minha filha e a família tiveram que evacuar do aeroporto Charles De Gaulle e minha amiga da Torre Eiffel. Assim não dá prá ser feliz mesmo. É uma pena. Mesmo disfarçados entre a folhagem, os soldados estão por todos os cantos. Entrar num jardim tão lindo como o das Tulherias escoltado por soldados não é das coisas mais agradáveis que se pode ter numa viagem de férias. É a constante lembrança do terrorismo.Associado a tudo isto dá para observar o tanto de barreiras que são colocadas para evitar malucos dirigindo loucamente entra a população. Tentam disfarçar, tentam que faça parte do visual urbano, mas não tem como não reparar. Algumas são coloridas, porque são removíveis e dependem da atividade na região, outras já fazem parte da paisagem.

[caption id="attachment_154575" align="alignleft" width="300"] Imigrantes são vistos em toda parte, especialmente muçulmanos.[/caption]

Também é impressionante a quantidade de pedintes e imigrantes pelas ruas, que fica ainda mais a vista com as burcas e lenços de todos os tipos usados pelas muçulmanas. Este é um assunto que dá pano prá mangas. Permitir o uso ou não? Complicadissima decisao, mas permite esconder muita coisa embaixo de tantos panos. A Europa sempre foi e está sendo mais do que nunca uma “panela de pressão” Viajamos por quatro países: França, Alemanha, Holanda e Bélgica. De longe a França é o país mais acuado. Na nossa rápida passagem pela Alemanha o que me chocou foram os drogados e pedintes. Não sei como Angela Merkel vai dar a volta por cima com esta corrente imigratória.

Para nós turistas fica a pergunta: O que fazer no caso daqueles soldados começarem a atirar? Juro que a presença deles me deu mais sensação de medo do que de proteção. Os países deveriam ter a coragem de distribuir manuais de instrução de como proceder em caso de um ataque terrorista.

Meu genro e minha filha estavam sempre de olho na nossa pequena, porque se algo acontece, não só eles precisam sair do local, mas devem dar proteção a ela.E não é fácil correr e se sumir com uma criança de cinco anos, que pesa pra correr com ela no colo.

Que situação!!!!! Um continente tão lindo. Graças a Deus, apesar das evacuações enfrentadas, tudo não passou de excesso de cuidado. Mas poderia ter sido diferente. De resto, é tentar levar a vida normalmente, rezando para que nada aconteça; Aguardem os próximos posts com tudo de bom e bonito que vimos e vivênciamos na Europa.