Especialistas temem prejuízos no turismo dos EUA com políticas de Trump

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_138359" align="alignleft" width="300"] Eben Peck, da Asta: preocupação com futuro do turismo americano. Foto: Asta[/caption]

Uma das grandes forças da economia americana, o turismo pode ser um dos primeiros setores a sofrer com as políticas do presidente Donald Trump que restrição à entrada nos Estados Unidos. Essa é a opinião de diversos especialistas.

Em seu blog especializado, por exemplo, a empresária Jeanine Pires escreveu sobre o assunto. De acordo com ela, é inegável que o modus operandi da política de fronteiras e entrada nos EUA do novo governo americano terá impactos no turismo.

"O fato é que os que atuam no setor na terra do Tio Sam já pressentem o impacto negativo da proibição temporária de imigração", opinou em artigo no blog Marketing Turismo.

Representantes da American Society of Travel Agents (ASTA), reafirmam a posição de Janine e dizem que a política migratória do governo tem gerado um “efeito assustador na indústria de viagens”.

O vice-presidente de assuntos governamentais e comunicação da ASTA, Eben Peck, afirma já estar havendo "um declínio nos negócios de viagens corporativas".

A polêmica ordem de Trump, por exemplo, de proibir que cidadãos de países islâmicos entrem nos EUA (bloqueada pela Justiça), tem provocado reações por parte de turistas de outros países asiáticos, como a Índia.

A ASTA também explica que as consequências aos posicionamentos de Trump se dão principalmente em viagens de negócios, mas que, dada a situação, é esperado reflexo negativo em viagens de férias também.

"Além da preocupação com o andamento da indústria de viagens e turismo, outro ponto a ser levado em consideração é a repercussão negativa da medida para o resto do mundo", opina Janine.

A verdade é que as políticas migratórias interferem diretamente num setor que é vital para os EUA. "E é preciso cautela e atenção para lidar com a situação, para que o contexto não vire um caso de gestão de crise internacional", completa Janine.

Com informações da Panrotas.