Estádios de futebol se transformarão em hospitais para tratar coronavírus no Brasil

Por Gazeta News

[caption id="attachment_196149" align="alignleft" width="320"] Morumbi é um dos estádios que foram disponibilizados às autoridades públicas (Foto: Divulgação/São Paulo)[/caption] Os principais clubes de futebol do Brasil estão disponibilizando seus estádios para que as autoridades de saúde os transformem em hospitais e clínicas de campo para combater a pandemia de coronavírus. Comissioner da Flórida pede ao governador que decrete quarentena obrigatória Com casos aumentando diariamente e pico de transmissão previsto para abril, na manhã desta segunda-feira, o Brasil tem 1.546 infecções confirmadas e 25 mortes, de acordo com dados coletados pela Universidade Johns Hopkins. Por isso, e com o futebol no país suspenso até novo aviso, mais da metade das 20 equipes da Série A do Brasil estão cedendo seus estádios. De acordo com informações da Prefeitura de São Paulo, o estádio do Pacaembu poderá abrigar, ao lado do complexo do Anhembi, cerca de 2 mil leitos de baixa complexidade. O atual campeão sul-americano Flamengo também confirmou que está dando o controle de seu famoso estádio do Maracanã no Rio de Janeiro às autoridades de saúde. Broward ordena fechamento de todas as empresas não essenciais A ideia é que estádios e centros de treinamento possam, por exemplo, abrigar pacientes em tratamento, para não sobrecarregar hospitais e clínicas em caso de avanço da doença Covid-19 no país. O Corinthians Paulista disse que disponibilizou o estádio de Itaquerão e a sede de treinamento "para que as autoridades possam avaliar como podem ser usadas para combater a propagação da doença". O Santos anunciou que uma clínica temporária seria montada em um dos salões do estádio Vila Belmiro. Na sexta-feira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, previu que o vírus atingisse seu pico no país entre abril e junho, antecipando uma queda nas infecções por COVID-19 a partir de setembro. Mandetta alertou que o sistema de saúde no país de 210 milhões de pessoas poderá entrar em colapso até o final de abril. Com informações do Super Esportes.