A brasileira Rosiney Souza Cavalcante, 51 anos, conhecida por Rose Pagliarulo,que foi encontrada no dia 17 de março pela polícia com pelo menos 30 marcas de facadas pelo corpo em Kissimmee, teve uma leve melhora e saiu da UTI, mas ainda está em estado grave com pneumonia e teve uma das mãos amputadas, segundo informações da família.
A manicure está internada no Hospital Osceola Regional Medical Facility, na Central Florida. Como ela não possui nenhum familiar nos Estados Unidos e o hospital pede a presença de alguém da família para acompanhá-la, os familiares no Brasil estão se mobilizando em campanha e correndo contra o tempo para poderem vir dar assistência e acompanhar as investigações.
“Devido à burocracia, ainda estamos aguardando o laudo médico que o hospital precisa enviar para que minha irmã mais velha, Conceição, consiga tirar o visto de emergência”, explicou Luciney, que informou ainda que Rose saiu da UTI, mas está tratando de uma pneumonia e está sob efeito de sedativos. “Ela ainda não anda por causa de ferimentos e está com depressão”, conta a irmã.
“Nós estamos fazendo o máximo que podemos para ir e de longe é difícil acompanhar. A campanha online tá bem devagarzinho”, lamenta.
A família mora em Cuiabá (MT) e uma das irmãs, Luciney, disse ao Gazeta News que a família chegou a ser informada que pode ter sido tentativa de suicídio, mas nada confirmado e nenhum suspeito do crime foi preso até agora. “Estamos muito apreensivos. Não sabemos ao certo o que houve, só que ela andava meio triste. Não temos condições para arcar com as despesas de passagens e também da estadia por lá. Estamos tentando, mas é difícil assim de uma hora pra outra”, disse.
Luciney explica a situação da família. “Meu pai já faleceu, minha mãe tem 80 anos, eu sou a irmã mais nova e estou com câncer, então se conseguirmos, irá a mais velha, Conceição, que está providenciando os documentos, mas é muita ‘burocracia’. Estamos tentando com que o hospital onde ela está nos mande um laudo para agilizar o visto. Lá eles não falam nada porque está sob investigação”, explica.
A irmã disse que Rosiney retornou aos Estados Unidos no início deste ano e estava morando com uma amiga, que também é manicure, na área da Central Florida. Mas dias antes, a irmã teria passado mal, foi hospitalizada e depois que recebeu alta sentia fortes dores de cabeça e então voltou ao hospital em busca de atendimento. Após esse retorno à unidade de saúde, ela desapareceu e a amiga com quem ela morava procurou a polícia para denunciar o desaparecimento dela.
A irmã criou a campanha online para tentar arcar com os custos da viagem. Para ajudar, acessehttps://www.vakinha.com.br/vaquinha/s-o-s-rose
O Gazeta News procurou o Consulado Geral em Miami que informou que todos os procedimentos consulares estão sendo tomados.
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