Estudante norte-americano é extraditado da Coreia do Norte

Por Gazeta News

US-student-Otto-Warmbier foto reuters
[caption id="attachment_147064" align="alignleft" width="300"] O estudante entrou em coma meses depois de ser preso na Coreia do Norte. Foto: Reuters.[/caption]

O governo da Coreia do Norte liberou nesta terça-feira, 13, Otto Warmbier, 22 anos, estudante norte-americano que estava detido desde 2016, sentenciado a 15 anos de prisão e em coma no país.

Extraditado com ajuda médica, o jovem está sendo trazido de volta com a ajuda de aviões de uma base militar norte-americana em Sapporo no Japão. As aeronaves pousarão na noite desta terça em Cincinatti, Ohio.

Aluno da University of Virginia, Warmbier foi preso durante uma visita de turismo por supostamente tentar arrancar um pôster político de um hotel em janeiro do ano passado. O governo do país considerou a tentativa como um "ato hostil" contra o Estado.

O secretário de Estado, Rex Tillerson, anunciou nesta terça que "seguindo instruções do presidente Donald Trump, o Departamento de Estado conseguiu a libertação de Otto Warmbier da Coreia do Norte e o jovem está a caminho dos EUA, onde se reunirá com sua família".

Warmbier, de 22 anos, estava há mais de um ano em coma, algo que ocorreu pouco depois de sua última aparição em público, durante seu julgamento em março de 2016, em Pyongyang. As informações foram repassadas pela família ao jornal "The Washington Post".

O motivo de o jovem ter entrado em coma não foi esclarecido. A família disse que recebeu poucas informações, mas que Otto teria sofrido de botulismo. Os médicos norte-coreanos lhe deram um medicamento para dormir, e ele não voltou mais a acordar.

O governo dos EUA ainda discute com a Coreia do Norte a libertação de três cidadãos norte-americanos que estão detidos no país. Dois deles foram detidos em abril e maio. Os dois países passam por momentos delicados pelos insistentes testes de mísseis de Pyongyang e pelas respostas militaristas do governo de Donald Trump desde janeiro.

Com informações do Washington Post.