Estudantes se deitam em frente à Casa Branca em protesto

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_161373" align="alignleft" width="337"] Os jovens pedem maior rigor na venda e porte de arma nos EUA. Foto: ABC Politics.[/caption] Centenas de estudantes de escolas da área metropolitana de Washington deitaram em frente à Casa Branca nesta segunda-feira, 19, em manifestação para mudanças nas leis sobre a venda e o porte de armas, em protesto após o tiroteio em Parkland que deixou 17 mortos na última quarta-feira, 14. Os estudantes se revezaram em diferentes grupos e deitaram inertes na Avenida Pensilvânia, bem em frente aos portões da Casa Branca, por três minutos cada, para simbolizar o pouco tempo que o autor do tiroteio da Flórida, Nikolas Cruz, levou para matar as 17 pessoas com o fuzil semiautomático com o qual efetuou o massacre. Os estudantes também fizeram o gesto de ficarem imóveis no solo para representar as vítimas dos vários tiroteios ocorridos em escolas ou centros educativos do país nos últimos anos. Duas alunas de uma escola de ensino médio de Washington, Eleanor Nuechterlein e Whitney Bowen, criaram um grupo no Facebook chamado "Adolescentes a favor de uma reforma das armas" depois do tiroteio da Flórida e começaram a planejar a manifestação. "Queremos enviar uma mensagem aos políticos, dizer-lhes que têm que fazer algo perante isto, que é sua responsabilidade, porque eles dão voz ao povo e nós somos o povo", disse uma das organizadoras do protesto. A ideia inicial das adolescentes era formar junto a alguns amigos um grupo de 17 pessoas, uma por cada vítima mortal do tiroteio na Douglas High e deitar-se em frente à Casa Branca para exigir ações do presidente Donald Trump e do Congresso. Mas, após publicar a convocação no Facebook, cerca de 120 pessoas demonstraram interesse em ir, razão pela qual decidiram formar grupos para o protesto. Os estudantes planejam se aliar aos alunos da Flórida em uma marcha prevista para 24 de março em Washington. Os sobreviventes do massacre em Parkland irão até a sede do governo para pedir um maior controle de armas. Trump passou a segunda-feira em seu clube privado de Mar-a-Lago, onde foi para o final de semana e estendeu devido ao feriado do “Dia do Presidente”. Pelo twitter, Trump indicou que pode colocar em pauta um projeto de lei que tentaria melhorar a eficácia de uma base de dados nacionais sobre antecedentes criminais para compra de armas. Com informações da Reuters. Leia: Atirador de Parkland será mantido preso sem fiança