Estudo mostra toxinas e potenciais benefícios do ?red tide?

Por Gazeta Admininstrator

Enquanto a “maré vermelha” matou milhões de peixes, centenas de golfinhos e peixes-boi, e arruinou um número incontável de férias na costa oeste da Flórida, a forma como o veneno age continuou um mistério para cientistas.

No entanto, o maior estudo já feito foi apresentado em Sarasota por 22 investigadores de oito agências diferentes que revelaram sobre essa notável alga tóxica.

O estudo, que durou dez anos e custou $15 milhões de dólares, focalizou primeiro na saúde humana, em vez das causas da floração do “red tide”, (em inglês). Eles descobriram que a alga, conhecida como Karenia Brevis, tem pelo menos 12 toxinas diferentes que podem causar danos ao ser humano.

Em dias com muito vento durante uma floração de “red tide”, as toxinas podem avançar até uma milha para dentro do continente. Pessoas com asma e outras doenças respiratórias sofrem mais e por mais tempo que pessoas que não têm problemas desse tipo. Uma hora na praia que está com “red tide” pode causar cinco horas de ataques de asma, disse o estudo. Ao mesmo tempo, o estudo descobriu que o “red tide” tem três antitoxinas que poderiam ser benéficos a seres humanos.

Uma dessas antitoxinas está agora sendo usada para o desenvolvimento de uma nova droga chamada Brevenal, que pode ser usada no tratamento de fibroses císticas. Pode ser usada também para o tratamento de outras doenças, como doenças pulmonares.

A maré vermelha acontece nas praias da Flórida por séculos. Exploradores espanhóis registraram-na nos anos 1500. A alga vive no Golfo do México o ano inteiro, geralmente sem causar nenhum problema. Mas periodicamente as algas costeiras explodem em algo que estudiosos chamam de “floração”, manchando a água com uma coloração cinzenta e soltando grandes números de toxinas. Ninguém descobriu ainda como parar ou o que causa isso.

Para comentários e sugestões: CLIQUE AQUI

Para ler a versão completa do Jornal Gazeta Brazilian News CLIQUE AQUI