Um juiz definiu neste último domingo (7) uma fiança de US$ 230 mil a um ex-porta-voz do Departamento de Segurança norte-americano acusado de tentar seduzir uma menor pela internet.
O delito veio a tona, porque a detetive Sandy Scherer conversou com o acusado, fingindo ser a adolescente.
O ex-assistente de imprensa Brian J. Doyle, 55, compareceu a um tribunal em Bartow (noroeste de Miami, Flórida), depois de ser extraditado de Maryland, onde estava desde 4 de abril.
Doyle, acusado pelas autoridades de ter conversas sexualmente explícitas com uma garota de 14 anos pela internet, respondeu por 23 acusações. Entre elas, 16 são s referentes à divulgação de material impróprio para a menor.
"Ele tentou seduzir a 'menina' em uma sala de bate-papo. Doyle pediu que ela comprasse uma câmera digital para lhe enviar imagens, além de prometer que também enviaria fotos em que ele aparecia nu", descreveram as autoridades.
Durante a audiência, Scherer disse ao juiz que falou com o acusado simulando ser uma menor. Doyle teria feito um primeiro contato com outra detetive na internet.
Barry H. Helfand, advogado do acusado, disse no final da audiência que seu cliente estava deprimido e muito assustado pelo desenrolar do caso. Se for considerado culpado por todas as acusações, Doyle pode ser condenado à prisão perpétua.
