EUA colocam China na lista negra do tráfico humano

Por Gazeta News

Foto: China Daily
[caption id="attachment_148039" align="alignleft" width="300"] Foto: China Daily[/caption]

Os Estados Unidos adicionaram a China a uma lista negra de países que não lutam o suficiente contra o tráfico humano, que integra 23 países, incluindo a Síria, a Coreia do Norte e a Rússia.

O relatório anual do Departamento de Estado norte-americano divulgado na terça-feira, 27, incluiu o tratamento dispensado à minoria uigur, que é alvo de trabalho forçado, e ainda o repatriamento forçado de refugiados norte-coreanos na China. A diplomacia norte-americana acredita que Pequim “não está fazendo esforços significativos” para resolver esta situação. “Pequim não tomou medidas sérias para solucionar a questão, declarou o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson. “Os consumidores norte-americanos devem reconhecer que poderão ter uma ligação indesejada com o trabalho forçado” através dos produtos que compram, acrescentou o secretário de Estado.

Os países que estão situados no nível três desta lista sobre o tráfico de pessoas, o mais baixo da tabela, podem ser objeto de sanções que vão desde a restrição na assistência norte-americana ao término de trocas culturais ou educativas com os Estados Unidos. Estas medidas punitivas são deixadas ao critério de apreciação da Casa Branca. A República Democrática do Congo (RDCongo), a República do Congo e o Mali estão igualmente nesta lista, nomeadamente pela sua permissividade tolerância às crianças-soldados. O Haiti, que havia descido no ano anterior, subiu para o nível dois graças “aos esforços significativos” na luta contra o tráfico de seres humanos, mas continua “sob vigilância”.