EUA estuda resposta a ataque cibernético

Por Gazeta News

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O presidente Barack Obama e seus assessores estão avaliando como responder ao ataque cibernético que levou a Sony Pictures a suspender um filme de comédia, "A Entrevista", que seria exibido nas salas de cinema na época do Natal.

Obama disse em uma entrevista transmitida no dia 21 na CNN que não considera o ataque, que tem sido atribuído à Coreia do Norte, um ato de guerra, mas sim de vandalismo cibernético.

"Não, eu não acho que isso foi um ato de guerra. Eu acho que foi um ato de vandalismo cibernético, que saiu muito, muito caro. Nós levamos isso muito a sério. Vamos responder proporcionalmente", disse Obama no programa "State of The Union with Candy Crowley".

Obama também disse que seu governo estava pensando em colocar a Coreia do Norte de volta em uma lista norte-americana de países que patrocinam o terrorismo.

O ataque cibernético, executado em 24 de novembro e reivindicado pelo grupo autodenominado "Guardiães da Paz" (GOP, Guardians of Peace), é um dos mais importantes registrados contra uma empresa nos Estados Unidos. O ataque atingiu o sistema da Sony Pictures ao revelar centenas de e-mails, informações sobre salários e números da previdência social de funcionários.

No dia 17, após as ameaças feitas por hackers, a Sony Pictures cancelou o lançamento do filme, uma comédia sobre um complô para matar o ditador norte-coreano Kim Jong-un..

A Coreia do Norte nega as acusações e ameaçou realizar uma guerra em território americano. O país também propôs ao FBI realizar uma investigação conjunta dos fatos, mas os serviços de inteligência americanos descartaram esta opção.