EUA investigam se bomba da Al-Qaeda passaria em aeroportos

Por Gazeta News

bomba

O FBI está investigando um explosivo que poderia ter sido usado num atentado suicida contra um avião comercial, e que foi apreendido numa operação realizada por autoridades dos Estados Unidos e de países aliados.

Um alto oficial do setor antiterrorismo do presidente Barack Obama Afirmou à agência “AP” que a investigação quer determinar se o dispositivo poderia passar despercebido pela segurança de aeroportos e ser levado a bordo de um voo comercial.

Segundo informações do “Terra”, a bomba é uma versão mais avançada do explosivo utilizado em uma tentativa de ataque ao voo 253 da Northwest Airlines, que ia de Amsterdã, na Holanda, para Detroit, nos EUA, no Natal de 2009 - o dispositivo incendiou sem provocar uma explosão e o terrorista, o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, foi preso e condenado.

No dia 7, autoridades americanas haviam afirmado que o complô da Al-Qaeda planejava um ataque para o dia do aniversário da morte do ex-líder da organização Osama Bin Laden. No dia seguinte, 8, oficiais corrigiram a informação, dizendo que o suposto terrorista, que vivia no Iêmen, ainda não havia escolhido um alvo ou comprado as passagens quando a CIA apreendeu a bomba. Não foi informado o que aconteceu com o suspeito.

O dispositivo explosivo não continha metal, o que significa que ele poderia passar por detectores de metais de aeroportos. Mas não está claro se os novos scanners corporais utilizado em muitos terminais aéreos detectariam a bomba. Assim como o explosivo que falhou no voo para Detroit em 2009, a bomba apreendida pela CIA foi feita para ser colocada nas cuecas do terrorista - mas desta vez, o sistema de detonação era mais sofisticado.

O principal conselheiro de Obama sobre antiterrorismo, John Brennan, disse que a apreensão indica que a Al-Qaeda continua a ser uma ameaça à segurança dos EUA um ano após o assassinato de Bin Laden. "Nós vamos continuar investigando quem pode estar associado com a construção (da bomba), assim como os planos de levar a cabo os ataques", disse Brennan. "E nós estamos confiantes de que esse dispositivo e o indivíduo que planejava usá-lo não são mais uma ameaça ao povo americano", afirmou.