EUA: Já chega a 2.500 o número de militares mortos no Iraque.

Por Gazeta Admininstrator

A quantidade de militares norte-americanos que perderam suas vidas no Iraque chegou a 2.500 nesta quinta-feira(15), de acordo com informações do Pentágono, 3 anos depois da invasão do país pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, em 2003.

Esse novo número foi publicado no mesmo dia em que as forças de segurança iraquianas anunciaram ter encontrado documentos que podem levar "ao fim" da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, por fornecerem informações sobre a organização da rede e o paradeiro de seus líderes.

"Nós acreditamos que este é o início do fim da Al Qaeda no Iraque", afirmou o assessor iraquiano de segurança nacional, Mowaffaq al Rubaie, em uma coletiva de imprensa, referindo-se aos papéis encontrados no local da morte do líder da rede, o jordaniano Abu Musab al Zarqawi.

Em Washington, o Pentágono também informou que 18.490 soldados ficaram feridas nos três anos do conflito, que teve início em março de 2003, com a invasão liderada pelos EUA que depôs o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein. Dezenas de milhares de iraquianos morreram.

No começo de 2006, o governo iraquiano já havia afirmado que a insurgência sunita havia sido "derrotada" pela administração xiita apoiada pelos EUA. Entretanto, a violência prosseguiu no país, matando centenas de pessoas e sem perspectiva de que chegue ao fim.

Nesta terça-feira, um dia após fazer uma visita-surpresa ao Iraque, o presidente americano, George W. Bush, admitiu que esperar a eliminação total da violência no país "não é razoável".

A morte de Al Zarqawi, ocorrida em um bombardeio do Exército americano perto de Baquba (65 km ao norte de Bagdá) foi apresentada pelos Estados Unidos e pelo Iraque como uma "grande vitória".

"Nós acreditamos que a Al Qaeda no Iraque foi pega de surpresa", disse Al Rubaie. "O governo agora trabalha para destruir a rede e dar fim a essa organização no Iraque".