EUA liberam entrada de voos brasileiros - turismo continua suspenso

Por Arlaine Castro

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[caption id="attachment_195089" align="alignleft" width="281"] Viajantes no aeroporto de Los Angeles. Foto: Ringo ChiuReuters.[/caption] A partir desta segunda-feira, 14, voos com procedência do Brasil e outros países podem pousar em qualquer um dos 149 aeroportos internacionais dos Estados Unidos e não mais serão encaminhados para um dos 15 determinados por causa da pandemia.  Essa medida vem porque o governo suspendeu parte das restrições de viagem para países selecionados de alto risco, incluindo grande parte da Europa, China e Irã,  colocadas em prática no fim de maio.  As operações de triagem estavam sendo realizadas em aeroportos selecionados desde janeiro, quando os primeiros casos da doença começaram a surgir em Wuhan, na China. E desde março, os voos internacionais de chegada de países selecionados de alto risco, incluindo grande parte da Europa, China e Irã, entre outras regiões, foram canalizados para 15 aeroportos designados no país. Agora, além do Brasil, aeronaves que saírem da China (com a exceção de Macau e Hong Kong), Irã, Reino Unido, Irlanda, além dos 26 Estados que compõe a Zona de Schengen, na União Europeia, poderão pousar direto no aeroporto de destino dentro dos EUA.  Turistas e estudantes O relaxamento, contudo, não é válido ainda para entrada direta de turistas, estudantes e outros imigrantes com vistos de entrada. Conforme explicado pela Embaixada dos EUA no Brasil, somente quem possui green card ou é cidadão americano, além de outras exceções (veja quem está permitido ou não aqui).  As restrições de entrada continuam caso o passageiro embarque do Brasil, da China ou de países com restrições e não tenha green card ou não for cidadão americano. A regra tecnicamente não barrava a entrada de brasileiros, mas vedava a entrada de qualquer viajante que tivesse no Brasil nos últimos 14 dias. Tanto que muitos estudantes e turistas estão indo para o México para depois entrarem nos EUA, como relatou o GN em matérias sobre a questão.  O governo dos Estados Unidos reforça que os passageiros não passarão mais pela rígida inspeção de saúde, uma vez que estão sendo priorizadas campanhas educativas e coleta de dados para monitoramento. A triagem de Covid-19 de passageiros é feita normalmente, mas retirada o rigor de antes.