EUA libertam de prisão do ICE indocumentada com tumor cerebral

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_138753" align="alignleft" width="400"] Sara foi diagnosticada com tumor cerebral. Foto: reprodução Youtube[/caption]

Sara Beltrán, mantida desde novembro de 2015 em um centro de detenção de Alvarado, no Texas, foilibertada na última quinta-feira, 2. O Serviço de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos decidiu liberar a salvadorenha, uma imigrante indocumentada, por conta do diagnóstico de um tumor cerebral feito em fevereiro e para que ela possa encontrar sua família e buscar tratamento médico.

De acordo com a Anistia Internacional, Beltrán foiautorizada a viver com seus familiares em Nova York enquanto sua solicitação de asilo é avaliada. A única saída permitida à Sara até aqui foi para ir a um hospital local, na semana passada, de onde recebeu alta depois de poucos dias.

A salvadorenha começou a sentir fortes dores de cabeça no início do mês passado. No último dia 10, funcionários do centro de detenção decidiram interná-la no Hospital Huguley de Burleson, também no Texas, onde ela foi diagnosticada com um tumor cerebral. Sua condição de saúde gerou protestos pedindo sua libertação nos EUA.

Sara Beltrán chegou aos Estados Unidos fugindo da violência de grupos criminosos e doméstica em El Salvador, um país no qual o número de homicídios aumentou notavelmente nos últimos três anos, para viver com parentes já estabelecidos no território americano.

"É inconcebível tratar pessoas que fogem da violência e do perigo como se fossem criminosas", disse em comunicado o porta-voz da Anistia Internacional nos EUA, Eric Ferrero.

Ele denunciou o comportamento de agentes do Serviço de Imigração e Alfândegas dos EUA nas últimas semanas, especialmente depois de que Beltrán começou a se queixar das insuportáveis dores de cabeça. Por conta disso, a Anistia Internacional mobilizou seus mais de 1,2 milhão de membros e simpatizantes para pedir a liberdade condicional da salvadorenha.

Com informações do Washington Post.